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Luzes em Villa Panza

17 de fevereiro de 2014 - Por Comunità Italiana
Luzes em Villa Panza

Luzes em Villa PanzaExposição reúne obras de Robert Irwin e James Turrell na residência do mecenas italiano Giuseppe Panza, morto em 2010

Mergulhada em um parque verde, a nobre Villa Panza abre as portas e as janelas para um diálogo iluminado entre o visitante e as obras dos artistas Robert Irwin e James Turrell, ambos dos Estados Unidos e mestres na arte ambiental. Os dois encontraram em Varese, no norte da Itália, um lugar histórico para a exibição de Aisthesis – Na origem das sensações, uma exposição encomendada pela FAI (Fundo Ambiental Italiano), prestigiosa instituição pública que zela pela cultura artística e paisagística. Ali, na residência do advogado e mecenas Giuseppe Panza (1923-2010), 19 obras luminosas realçam a coleção de arte contemporânea composta por mais de dois mil quadros e esculturas, comprados ao longo de uma existência dedicada à busca pela beleza minimalista e abstrata de objetos concebidos por artistas a partir da segunda metade do século passado.
A exposição nasce com a colaboração de coleções privadas americanas e europeias, além de museus importantes como o Guggenheim Museum de Nova York, o Arquivo Panza, de Mendrisio (Suíça), e o Los Angeles County Museum of Art (LACMA). A curadoria é de Anna Bernardini, diretora da Villa Panza, e de Michael Govan, diretor do LACMA. Juntos, eles costuraram um percurso natural em função da trajetória de vida de Panza, que realizou, em 1954, uma viagem de iniciação, “costa a costa”, entre Nova York e a capital da Califórnia, durante a qual se deixou influenciar, primeiro, pela aurora da Pop Art com uma estética visual, inovadora e única e, depois, pela forma abstrata e minimalista, mais à frente. As obras de Robert Irwin e James Turrell ocupam salas, corredores e quartos da Villa Panza — por si só de grande valor arquitetônico.
O milanês Giuseppe Panza segue a vanguarda artística dos anos 60 e 70 e frequenta críticos de arte que o apresentam aos movimentos conceituais, orgânicos e ambientais, como a “light art”, com a qual Irwin e Turrell começavam a se destacar. Seu olhar atento  logo capturou a força criativa dos trabalhos revolucionários dos dois artistas, com os quais travou os primeiros contatos em 1972 e 1973. O movimento Light and Space conquistava adeptos e admiradores. Através de projeções miradas, em ângulos de paredes e muros, criava-se a ilusão de construir e se constituir um objeto sólido,  que nada mais era do que um efeito visual artístico.
 
Um mecenas italiano fascinado por Los Angeles
O território de Los Angeles era fértil, e ainda é, em termos tecnológicos aplicados ao processo audiovisual da criação. A cidade é a meca do cinema e em suas redondezas estão concentradas as maiores empresas de inovação no vale do Silício, entre as ondas do mar e as areias do deserto. A terra sempre fascinou Giuseppe Panza. No local acontecia uma fusão de conhecimentos em diferentes campos e o mecenas era um dos fomentadores desta integração multifacetada, espelhada nas obras transportadas para a sua casa de Varese.
Ao todo, são 19 “peças”, das quais seis revelam os primeiros passos do percurso que marca uma nova trajetória aberta no mundo da arte, não com pincéis e telas, mas com feixes luminosos, naturais, no caso dos raios solares — o movimento do sol transforma a obra exposta numa espécie de jogo de sombra e luz — e artificiais, no caso das lâmpadas: Varese Portal Room, Varese Scrim, Varese Window Room, de Robert Irwin; e Lunette, Skyspace I e Virga, de James Turrell. Ambos realizaram novos trabalhos especialmente criados para a Villa Panza.
Na Scuderia Grande, Turrell “compôs” a peça Ganzfeld para explorar a perda total da profundidade da percepção e para isso usou sofisticadas luzes escondidas do público que provocam sensações visuais. Ele explica que o visitante “não vai ter a certeza absoluta sobre qual lado está voltado para cima e qual está apontado para baixo”. Já Robert Irwin, 40 anos depois da primeira vez, volta a entrar na Villa usando a luz natural para criar formas e telas de labirintos geométricos que evoquem a jornada do homem.
— A intenção da arte-fenomenal é simplesmente o dom de ver um pouco mais hoje do que foi feito ontem — diz o artista.
Cartas, projetos, fotografias e documentário completam o mosaico de efeitos visuais. A mostra vai até 2 de novembro de 2014.    

Mais informações:
www.visitfai.it/dimore/villapanza

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.