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Maduro ordena expulsão de diplomatas norte-americanos

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que vai expulsar três diplomatas dos Estados Unidos do país. Segundo ele, os funcionários da embaixada norte-americana em Caracas participaram de reuniões com a oposição no país para elaborar “planos de sabotagem energética e econômica.” “Yankees, go home [voltem para casa]”, disse. Segundo ele, a decisão foi fruto de uma investigação detalhada. “Investigamos durante vários meses e detectamos que um grupo de funcionários da Embaixada dos Estados Unidos se reuniu com a extrema direita, para financiá-lo e apoiá-lo em ações de sabotagem elétrica e na área econômica do país. Tenho provas em minhas mãos”, declarou. Ele disse que deu instruções à Chancelaria do país para notificar os diplomatas Elizabeth Hunderland, David Mutt e Kelly Keiderlinh, para que em 48 horas deixem a Venezuela e regressem aos Estados Unidos. “E não importa as ações que o governo americano adote como resposta”, ressaltou. No começo de setembro, o país sofreu um apagão elétrico que atingiu 60% do território venezuelano. Dias depois o governo anunciou ter provas de que o sistema fora sabotado. Segundo Maduro, pela direita do país. Também há problemas inflacionários, com o câmbio paralelo que pressiona o bolívar, moeda venezuelana. Além da alta inflação e uma crise de abastecimento de produtos alimentícios e de higiene. Além da expulsão dos diplomatas, Maduro também não participou da 68ª Assembleia das Nações Unidas, em Nova York, na semana passada. Ele não compareceu à reunião em protesto, ao acusar o governo dos Estados Unidos de não ter concedido todos os vistos à sua equipe de trabalho. Outro motivo alegado pelo presidente venezuelano para não ir à ONU foi a negativa que o governo venezuelano recebeu para sobrevoar o espaço aéreo americano em uma viagem à China. (ANSA-AGÊNCIA BRASIL)