O novo técnico da seleção da Itália, Roberto Mancini, foi apresentado nesta terça-feira e anunciou o desejo de recuperar o orgulho da Azzurra, seis meses depois do país não conseguir a classificação para a Copa do Mundo da Rússia
“Não ir à Copa é difícil para aqueles que, como nós, sempre desfrutamos com a seleção”, disse Mancini em sua primeira coletiva de imprensa.
“Sinto a necessidade de fazer algo pela seleção e acho que é o momento adequado para mim. Quero construir algo nos próximos anos e devolver a Itália para a elite”, acrescentou o treinador.
A Itália estava sem técnico desde a demissão de Gianpiero Ventura, após o fracasso nas Eliminatórias. A Nazionale não ficava fora do Mundial desde 1958.
A Federação Italiana (FIGC) anunciou na segunda-feira a contratação do ex-treinador de Manchester City, Inter de Milão e Zenit, no dia seguinte a Mancini anunciar a saída do clube russo.
Segundo a imprensa italiana, Mancini vai receber 2,3 milhões de dólares para cada uma das duas temporadas que ficar no cargo. Valor bem menor aos 13 que receberia se continuasse no Zenit. “Isto dá exemplo de seu compromisso e desejo de ter o cargo”, destacou Roberto Fabbricini, da FIGC.
O primeiro grande objetivo é classificar a Azzurra para a Eurocopa-2020. Se conseguir, seu contrato será automaticamente renovado para a Copa do Mundo do Catar-2022.
Mancini revelou que pode convocar o atacante Mario Balotelli, que não joga com a seleção Itália desde a Copa do Mundo do Brasil-2014.
“É um jogador que queríamos voltar a ver no nível da Eurocopa (em 2012)”, admitiu Mancini. O técnico comandou o atacante na Inter de Milão e no Manchester City. (AFP)