Apenas 15 mil pessoas foram às ruas nesta quarta-feira (6) em Atenas para participar das grandes manifestações convocadas pelas duas maiores centrais sindicais da Grécia como apoio à greve geral de 24 horas no país. O objetivo era protestar contra a política econômica do governo, que prevê a demissão de milhares de funcionários públicos até o final de 2014.
O pequeno público foi determinado pela forte chuva que começou a cair sobre a capital grega ainda nas primeiras horas da manhã e prosseguiu por toda a tarde. No entanto, a abstenção do trabalho atingiu tanto o setor público como o privado, incluindo escolas, hospitais, serviços de transporte urbano e companhias aéreas.
A greve coincidiu com a retomada das negociações entre os representantes da “troika” (Fundo Monetário Internacional, União Europeia e Banco Central Europeu) e o governo da Grécia para a aprovação de uma ajuda de 1 bilhão de euros (R$ 3 bilhões). Para os responsáveis gregos, ao contrário do que dizem os credores internacionais, não são necessárias novas medidas de austeridade, uma vez que a situação econômica está melhorando e as rendas do Estado têm aumentado sensivelmente. (ANSA)