O chefe do governo de Hong Kong, Chun-ying Leun, recebeu um ultimato dos manifestantes que pedem mais liberdades nas eleições de 2017, nesta quarta-feira (1).
Caso não peça demissão até as primeiras horas de quinta-feira (2), os estudantes que lideram os protestos irão aumentar as manifestações e ocupar prédios públicos.
O ultimato foi anunciado pelos porta-vozes dos dois principais grupos de estudantes que lideram as manifestações, em uma coletiva de imprensa, ocorrida na Admirality, uma das áreas centrais da cidade ocupadas desde a semana passada. Lester Shum, da Federação dos Estudantes, e Agnes Chow, da Scholarism, afirmaram que se o chefe executivo de Hong Kong não pedir demissão, os estudantes irão ocupar prédios públicos. Leung já declarou que não pretende deixar o cargo.
Dezenas de estudantes protestaram contra a cerimônia de alça-bandeira, nesta quarta-feira, pela comemoração do 65º aniversário da República Popular da China, na Praça Bauhinia.
Na China, Cerca de 20 manifestantes que apoiam os protestos em Hong Kong foram presos. A informação foi anunciada pelo grupo Anistia Internacional. (ANSA)