Cerca de 250 pessoas protestaram ontem (6) na Baviera, Alemanha, contra a cúpula do G7 que ocorre oficialmente a partir de amanhã e reunirá os líderes das sete nações mais ricas do mundo. A cúpula será realizada na cidade de Garmisch-Partenkirchen.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou que pedirá aos chefes de Estado e de Governo do G7 um empenho contra a corrupção pública, principalmente nas organizações internacionais, depois do escândalo que atingiu a Fifa.
Já a chanceler alemã, Angela Merkel, pretende pedir US$ 100 bilhões em favor dos países pobres para combater as mudanças climáticas. Em um vídeo, Merkel afirmou que é preciso tomar medidas desde já em vista da conferência sobre o clima de Paris, no fim do ano. A chanceler deu as boas-vindas aos líderes do Reino Unido, Canadá, França, Itália, Japão, Estados Unidos e União Europeia neste domingo.
Além das mudanças climáticas e da corrupção, os políticos deverão abordar temas como terrorismo, comércio internacional, luta contra epidemias, crise na Grécia e na Ucrânia e confrontos no Oriente Médio. Nesta semana, Merkel afirmou que um retorno da Rússia ao G7 é inimaginável neste momento devido à situação na Ucrânia.
O país foi excluído do grupo no ano passado, após a anexação da Crimeia. “Enquanto a Rússia não respeitar o direito internacional e não agir segundo seus princípios, um retorno ao formato do G8 é inimaginável”, comentou. (ANSA)