A Associação Médica de Roma expressou na segunda-feira (7) “preocupação com o lixo” que se acumula em várias ruas da capital italiana e advertiu que a falta de limpeza pode representar um “grave problema” diante de lugares como hospitais e colégios
Em carta à prefeita de Roma, Virgínia Raggi, a ministra italiana de Saúde, Giulia Grillo, o titular de Meio Ambiente, Sergio Costa e o presidente da Associação de Médicos, Cirurgiões e Dentistas, Antonio Magi, indica que “nos últimos dias, cada vez mais aparecem” denúncias sobre “o grave estado” de alguns bairros de Roma pelo acúmulo de lixo e as deficiências no serviço de coleta.
“Como Associação, órgão institucional e subsidiário do Estado, estamos preocupados com o que está ocorrendo”, afirmou Magi.
Magi alertou que esta situação, “especialmente diante de hospitais, escolas, shoppings, parques públicos e áreas residenciais, corre o risco de provocar um grave problema de saúde pública”.
Magi pediu que cada instituição ajude a encontrar uma “solução comum” a um problema que a cidade convive há anos e que se agravou após o incêndio de uma estação de tratamento de lixo em 11 de dezembro.
A denúncia dos médicos foi feita depois da realizada pelos diretores de colégios de Roma, que ameaçaram fechar na segunda-feira alguns centros de estudos, sobretudo creches e escolas de educação primária, pelo acúmulo de lixo diante de suas portas.
Finalmente, as escolas abriram normalmente, depois da limpeza em zonas próximas a elas, segundo veículos de imprensa locais.
(EFE)