O ministro disse que não trabalha com a possibilidade de uma eventual saída de Michel Temer da Presidência da República. “A minha hipótese de trabalho é que não vai haver mudança no comando da Presidência. O Temer deve concluir seu mandato até 2018”, afirmou.
Segundo o ministro, não foi criado um plano para enfrentar turbulência na economia diante do julgamento de cassação da chapa Dilma-Temer, na próxima semana, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele argumenta que as incertezas políticas afetam economias muito fragilizadas e que o Brasil já apresenta fundamentos sólidos, com o reestabelecimento da confiança do investidor.
O ministro prevê que o crescimento da economia continuará no segundo trimestre e, mais intensamente, no último trimestre do ano. “Esperamos o quarto trimestre crescendo a um ritmo de 3% ao ano”. Ele destaca a queda da inflação, que gera ganho no poder de compra de 3% e consequente ampliação do mercado consumidor.
O plano B para viabilizar a reforma da Previdência, diante do atraso na análise da proposta pelo Congresso, foi novamente descartado pelo ministro. “A nossa estratégia não contempla plano B, temos o plano de reforma como configurado no relatório a ser votado na Câmara. É dentro dessa hipótese que eu trabalho. Acho a melhor alternativa no momento”, disse. (Agência Brasil)