Apesar do alto consenso em torno do nome de Merkel, esse foi o segundo pior resultado obtido por ela dentro de sua própria sigla. Em 2012, ela obteve a mais alta aprovação, com 97,9%, e em 2004 teve a pior, com 88,4% dos votos.
Durante seu discurso antes da votação, a chanceler mostrou que está na disputa pelo quarto mandato seguido como premier e falou muito sobre a questão da imigração ao país.
Base da campanha dos seus adversários, a líder alemã aumentou o tom e disse que “nem todos” os deslocados que chegaram à Alemanha poderão morar no país e que jamais aceitará que a sharia, a chamada “lei islâmica”, seja implantada em seu território.
Sob muitos aplausos, Merkel destacou que o uso da burca – o traje islâmico que deixa apenas os olhos à mostra – “deve ser proibido” pelo governo e que não vai admitir a criação de “sociedades paralelas”.
“Valores como a dignidade humana, igualdade de direitos para homens e mulheres, liberdade religiosa e liberdade de opinião não estão apenas à disposição, mas são direitos constitucionais, e são a base da nossa convivência da Alemanha”, disse em discurso.(Agência Brasil)