Segundo o documento, o número de pessoas que passarão a viver em outras nações será duplicado em 2050 e ultrapassará os 400 milhões.
Um dado que chama a atenção neste relatório é que alguns estados de economias emergentes na Ásia, África e América Latina estão se tornando em países de destino para pessoas que buscam empregos.
Na América Latina, Argentina e Venezuela, com 1,4 e 1 milhão de imigrantes em 2010, respectivamente, continuam sendo os dois principais países de destino na região, enquanto o México substituiu o Brasil na terceira posição.
O Brasil é um caso pouco comum para um país latino-americano, já que recebe mais imigrantes de outros continentes. Suas correntes de emigração extrarregional também são importantes — aproximadamente 20% dos brasileiros vivem no Japão, transformando-se assim no terceiro grupo mais numeroso de migrantes no país.
Os conflitos civis na Colômbia fizeram com que mais de 200 mil civis deixassem o país em 2008. Em geral, estima-se que cerca de 6% da população (mais de 2,5 milhões de pessoas) esteja integrada por refugiados internos, o que significa que essa nação acolhe uma das três maiores populações de refugiados do mundo.
Com 43 milhões de imigrantes, os Estados Unidos continua sendo o principal país da classificação, acolhendo 20% dos migrantes do mundo.