Na última terça-feira (28), o Milan anunciou que o treinador Gennaro Gattuso e o diretor esportivo, o brasileiro Leonardo, não fazem mais parte do clube, que não acabou não se classificando para a próxima Liga dos Campeões e que passa por momentos difíceis financeiramente.
“O AC Milan anuncia que Gennaro Gattuso vai deixar seu cargo de treinador da equipe principal, uma decisão tomada de comum acordo e que se torna efetiva de maneira imediata”, informou o clube em um comunicado.
Gattuso, de 41 anos, assumiu o comando da equipe há 18 meses, quando os ‘Rossoneri’ caíam para o meio da tabela do campeonato italiano.
Apesar da desconfiança que sua chegada despertou, devido a sua escassa experiência como treinador, Gattuso conquistou os torcedores com sua determinação, seus métodos e sua maneira franca de falar.
Em seu primeiro semestre, acertou o rumo da equipe e o classificou para a Liga Europa. Nesta última temporada, lutou até a última rodada para se classificar para a Liga dos Campeões, mas no final a vaga foi conquistada por seu eterno rival, a Inter, por apenas um ponto.
O clube também anunciou a “demissão” de Leonardo, outra das lendas rubro-negras, que havia chegado para comandar o esporte em julho de 2018.
A imprensa italiana garante que o adeus do dirigente brasileiro se deve a suas desavenças com Ivan Gazidis, administrador delegado do clube, que chegou no ano passado com o apoio do fundo americano Elliott.
Além do fracasso ao ficar fora da Liga dos Campeões, o Milan acumula perdas financeiras consideráveis e sofre a ameaça de sanções por parte da Uefa por não respeitar o ‘fair-play’ financeiro.
Segundo a imprensa, os donos do clube querem mudar o modelo esportivo da entidade, para contratar jovens promessas por valores baixos e revendê-los depois por grandes somas.