Guilherme Aquino
Salvem o Pavilhão Zero
A missão institucional da prefeitura de Milão e da região da Lombardia, para não citar o governo do país, é a de preservar o Pavilhão Zero para a posteridade, garantindo a sua permanência na etapa pós-Expo. A ideia básica é transformá-lo em um museu junto ao polo que irá surgir no espaço após o fim do evento. O Pavilhão Zero, uma unanimidade nacional e internacional, conta a história da relação do homem com o alimento desde as origens até a especulação nas bolsas de valores, através de instalações mais do que cenográficas — cinematográficas.
Versace e a Bolsa
Sim, a histórica casa de moda, criada pelo genial Gianni Versace, até agora, tinha na bolsa apenas um item importante da ampla gama de acessórios da grife. Mas agora se trata da Bolsa, com a consoante maiúscula. A cotação de mercado deve ocorrer em 2016, depois que o fundo americano de investimento Blackstone — arrumando as contas da casa, da qual é sócio de 20% — se preparar para o desembarque. Estima-se um valor de 14 euros por ação, o que significa orçar o grupo inteiro em 1,1 bilhão de euros. Alguns estudos, porém, apontam que o grupo deveria ser avaliado para a subscrição das ações pelo dobro do valor.
Expresso 7777
Anotem: este é o novo número automático do serviço de táxi em Milão, claro, com o prefixo 02 na frente, ou seja, 027777, em inglês ou italiano. Os dois idiomas são falados pela voz automática que primeiro pede o nome da rua e, depois, na confirmação, o número da residência. Mas atenção à narração. Nomes estrangeiros podem provocar erros na marcação automática. O sistema está sendo corrigido e aperfeiçoado, garantem os magos da informática. Outra possibilidade é acessar o site taxi.comune.milano.it, com um novo serviço para o cliente que usa o celular.
Emergência imigração
O centro de acolhimento da Cruz Vermelha de Bresso, em Milão, está enfrentando graves problemas com a chegada contínua de imigrantes. Cerca de 500 pessoas do Afeganistão, Bangladesh e de países africanos protestam contra a falta de condições de higiene e de alimentação, além da longa burocracia para conseguir um documento. O fato é que o serviço de refeitório deve atender às diferentes exigências de dietas por motivos religiosos, o que dificulta ainda mais o atendimento. Em relação à papelada oficial, o pedido de asilo político é uma corrida entre obstáculos, sem trégua.
Milão segura?
Uma pesquisa da The Economist, prestigiada revista mensal britânica, classificou a capital da Lombardia na 26ª posição em termos de segurança. Milão bateu Roma, que vem logo atrás. Tóquio, Osaka e Cingapura ocupam o pódio, seguidas por Estocolmo e Amsterdã. A pesquisa foi realizada em 50 cidades internacionais e usa diversos parâmetros, entre eles, claro, a estatística de roubos, furtos e violência.