Comunità Italiana

Milão

Guerra aos pichadores

O número de pichadores em Milão aumentou em 20%, segundo as autoridades municipais. Nos últimos dois anos, a idade dos novos pichadores é inferior aos 12 anos. Para os maiores de idade, a pena, em caso de flagrante, é de até um ano de prisão, além de multas que vão de mil a três mil euros. Mesmo assim, penas não parecem inibir o vandalismo. Para prevenir antes de punir, o comune criou o dia Cleaning Day, quando cidadãos saem às ruas para limpar a cidade.

Teatro em casa
Milão sai na vanguarda e abre ao teatro novas possibilidades de expressão. E se o povo não vai ao teatro, o teatro vai ao povo. Sabe-se que os prédios da cidade são, em sua maioria, voltados para dentro, isto é, possuem pátios internos e quase escondidos da calçada. Pois bem: Milão vive uma explosão de teatro a domicílio, em casa ou no prédio. Recentemente, um espetáculo foi montado dentro dos quartos de um hotel. Se a moda pega, os teatros irão ficar vazios, e as casas, cheias.

A grande arte
O leilão milanês da Sotheby’s apurou cinco milhões de euros, contra 9,8 no evento do ano passado. Mesmo assim, os clientes compradores eram, em sua maioria, estrangeiros. O mercado da arte é um termômetro da economia local. Apenas 53,4 % dos lotes disponíveis foram comprados. O único consolo foi o valor total ter subido 67,5 %. As obras de Lucio Fontana, Giacomo Balla e Arnaldo Pomodoro saíram valorizadas.

Bilhete com celular
O Observatório do Politécnico de Milão faz as contas de uma pequena revolução em curso: o pagamento de bilhetes dos transportes públicos e dos estacionamentos através do celular. A pesquisa Nfc&Mobile Payment registrou 600 mil tíquetes adquiridos para os meios de locomoção. Até o fim do ano, este número deverá chegar a um milhão. A cidade de Vicenza, no norte do país, é a campeã da nova modalidade de pagamento que exige a tecnologia Ncf e que está presente em 6 milhões de smartphones.

Saúde Prada
O famoso grupo milanês das passarelas da moda, Prada, comemora o balanço anual de um bilhão e 200 milhões de euros, apenas na zona Ásia e Pacífico, área geográfica responsável por um terço do faturamento do grupo. Prada acumulou 625,7 milhões de euros em lucro. E, em tempo de vacas magras, para quem interessar, o grupo está cotado na bolsa de Hong Kong.