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milão

22 de abril de 2016 - Por Comunità Italiana
milão

Guilherme

GuilhermeAquinoMaçã da discórdia
A maçã do artista italiano Michelangelo Pistoletto, pai da Arte Pobre, tem nome e sobrenome. Atende por Maçã Reintegrada e foi pousada, quer dizer, instalada diante da Estação Central de Milão. A cor é branca e a obra de arte — já vista diante do Duomo em versão verde, durante a Expo — simboliza a ponte científica entre a maçã do amor, aquela mordida indevidamente, e aquela inexistente, já devorada pela humanidade, segundo o criador da escultura de dimensão apocalíptica: 11 toneladas de peso, oito metros de altura e sete de diâmetro. Este é o terceiro lugar desta maçã itinerante e talvez, seja o definitivo, depois da passagem pelo Parque Sempione, onde não revigorou nem rendeu frutos.

Multa salvadora
A multa é uma das principais fontes de arrecadação da prefeitura de Milão. De um lado, revela a falta de respeito pelas regras do trânsito. Por outro, as multas engordam o tesouro financeiro da cidade. Os dados revelados agora do ano passado demonstram uma média de 10 mil multas por dia, um bancomat da ordem de 358 euros por minuto. Desse total, 70% chega por meio de radares e telecâmeras. O resto é por falar ao celular enquanto dirigem, pelos estacionamentos proibidos e pela direção sem o cinto de segurança. Metade do arrecadado vai ser investido na segurança rodoviária. O número anual de mortos em acidentes caiu para 33, ou seja, pela metade em relação à quantidade de vítimas fatais de 2008.

Frota envenenada
A frota da Lombardia é composta por 5.923.549 carros, algumas unidades a mais ou a menos. Apenas seis em cada 100 veículos usam GLP e metano, 308 mil os primeiros e 67 mil os segundos. O problema para o uso maior dos combustíveis alternativos e ecológicos está na falta de incentivo, ou melhor, estava. O governo liberou 1.800.000 de euros para a conversão. Mas esbarra em outro ponto delicado: a falta de bombas nos tradicionais postos de gasolina. Cada carro convertido emite 13% a menos de CO2 na atmosfera. O céu do smog milanês agradeceria a inversão de rota.

Mesquitas adiadas
Milão tem 120 mil fiéis a Alá — a população de muçulmanos na cidade. E eles estão em pé de guerra com a prefeitura. Tudo por causa do adiamento de uma licitação pública para a construção de duas mesquitas. Com as eleições que se aproximam, o prefeito Giuliano Pisapia decidiu deixar para o seu sucessor a tarefa de erguer os minaretes da comunidade. Cinco anos de estudos e projetos consumiram 200 mil euros. Agora, a pendenga religiosa deve voltar aos tribunais, por onde acabou de passar, recentemente, quando uma lei da Região da Lombardia — comandada pela Lega, partido de extrema-direita, que proibia a construção de mesquitas — foi derrubada pela Consulta.

Pichadores mirins
Grafiteiros menores de idade invadem Milão. Nos primeiros três meses do ano, a cidade assistiu à diminuição de idade dos vândalos que sujam os muros dos prédios e monumentos. Pela primeira vez, o número de menores flagrados foi maior do que o de maiores: 15 adolescentes, entre 14 e 16 anos, contra sete jovens com mais de 18 anos. A curiosidade é a origem da maioria: a Espanha. Segundo as autoridades, faziam parte do chamado turismo do vandalismo. A maioria das denúncias foi feita por idosos. Eles perceberam que os desenhos preparatórios eram o penúltimo passo para pichação final. Os guardas municipais, avisados, tiveram apenas o trabalho de esperar o momento certo para flagrar os pichadores.

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.