Comunità Italiana

milão

Book Armani
Giorgio Armani está publicado. O livro é da jornalista inglesa Susy Menkes, um dos principais oráculos da moda internacional. A capa traz um estilista em tenra idade e as 576 páginas deliciam o leitor com recordações de sua infância e de sua árdua escalada rumo ao Olimpo dos deuses da moda. O livro celebra os 40 anos da marca Armani, sinônimo de criatividade, tendência e estilo que determinam a moda. Fotos inéditas (180 em cores e 230 em preto e branco) do trabalho e da vida pessoal revelam que, para o estilista, os dois campos dançam, em harmonia, a mesma música, assim como as suas coleções vestem uma mulher como o abraço de um costureiro. Toda a renda do livro vai para a Unicef. Cada um custa 150 dólares. A edição de luxo sai por 350.

Ex-pós
O que vai ser da Expo, depois da Expo? A pergunta que não quer calar ainda não tem uma resposta convincente e unívoca das instituições envolvidas. E mesmo sem conhecer bem o destino dos pavilhões, cuja maioria vai ser desmontada e expedida de volta ao emitente, um exército com cerca de 30 mil pessoas — sendo 14 mil em presença permanente na Expo — ainda não sabe como se mover e com quais direitos, segundo os principais sindicatos (uma miríade de siglas), naturalmente e sempre, em pé de guerra. Isso para não falar dos mil dependentes diretos da máquina administrativa do evento. Tudo muito, mas muito italiano mesmo.

Impedimento Milan
Silvio Berlusconi, ao final, e a filha Barbara suspenderam o projeto de Portello, pelo qual iriam realizar o sonho da construção do próprio estádio, além de um hotel, em um amplo programa de requalificação urbana da zona da antiga Fiera. O principal dos obstáculos seria (o futuro do pretérito é imperativo em todo este condicional) a responsabilidade pela bonificação do subsolo. Sabe-se que, na Itália, a arqueologia, por motivos mais que sabidos, tem o poder da última palavra, incluindo a de suspender os trabalhos, sejam eles quais forem. O custo de uma marcha a ré, ao Milan, seria de 8 a 12 milhões de euros. A partida está ainda aberta, mas entra-se na prorrogação e os jogadores estão com as pernas e as mentes cansadas. Para todo o resto, pensam os advogados.

Barreira contra spots
O Politécnico de Milão deu à luz um aplicativo que impede a aparição indesejada de publicidade na telinha do smartphone. Ele atende pelo nome de Silentium e responde às exigências, em primeiro lugar, de seus criadores, o modenese Francesco Zerbinati, de 25 anos, e o palermitano Francesco Di Lorenzo, de 22, ambos estudantes do Politécnico: banir banners e popups. O aplicativo custa 1,99 dólares e pode ser descarregado da Apple Store. Ao bloquearem os “ penetras”, os dois jovens garantem um download do site quatro vezes mais rápido e a economia de um quarto de bateria.

Serviço passageiro permanente
A ideia nasceu em 2011. A princípio, os ônibus que circulavam entre as duas e as seis da manhã, indo ao encontro das necessidades de quem trabalha ou curte a dolce vita nas horas pequenas, se limitavam, pensem só, entre sexta e domingo. Pois bem, com a Expo, o serviço foi entendido pelos sete dias da semana. E caiu no gosto do usuário. Agora, a prefeitura da cidade resolveu prolongar o serviço até o dia 31 de dezembro. As nove linhas resultaram, na média, em um aumento de 155% de passageiros. Os números, sempre eles, dão as cartas. A matemática urbana é um banco de dados.