Comunità Italiana

milão

Luz, câmera, Expo
O diretor de cinema Francis Ford Coppola visitou a Exposição Universal de Milão. O tema da alimentação é muito importante para o cineasta americano, descendente de italianos, e produtor de vinho na Califórnia. O passeio pela Expo teve uma parada especial no cluster do café. Ali, ele saboreou uma tacinha de Illy, que cultiva e seleciona os melhores grãos do Brasil e de outros países. Vale lembrar que os imensos painéis retratando os agricultores foram feitos pelo fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado.

Menu da prisão
A sala de conferência do presídio de Bollate foi transformada em restaurante. Ingalera (na prisão) é o seu sugestivo nome e abre as portas para o almoço, em uma espécie de quick lunch, e para o jantar com cardápio, de segunda a sábado. O chef é um homem livre e não cumpre nenhuma pena. Já os auxiliares saem das celas apenas para trabalhar na cozinha e no salão. O cardápio propõe pratos que vão da Sicília ao Trentino. Mais informações no site www.ingalera.it

Gato por lebre
A guerra às imitações de produtos italianos não acontece apenas na frente de batalha da moda. Ela ocorre também nos campo alimentar. Um estudo da Kpmg/Federalimentare calculou, entre 2001 e 2010, um aumento de 180% do fenômeno italian sounding (produtos alimentares realizados no exterior, mas comercializados como sendo de origem italiana). A Alemanha compra um quarto das exportações italianas. E, até pouco tempo atrás, massas egípcias e de Dubai chegavam às prateleiras alemãs com o nome de Milano ou italiano, além da bandeira. Mas uma vitória judicial da associação ítalo-alemã Italian Sounding e V. acabou com a farra da origem clandestina. No mundo inteiro, esse mercado irregular movimenta cerca de 60 bilhões de euros.

Milão literária
O evento Bookcity desta edição bateu o recorde de presença de público. Nada menos que 150 mil pessoas compareceram aos 800 encontros gratuitos,  durante os quatro dias de livrarias e bibliotecas, museus e instituições abertos para debates e saraus. O castelo Sforzesco foi o ponto de partida para um “terremoto literário” que contagiou a cidade. Mas o próximo evento não deverá ser gratuito e o comitê organizador já se transformou em uma associação para melhoras a $inergia com a prefeitura e para alcançar os fundo$ europeu$ que financiam este tipo de atividade “sem lucro”.

Quem dá mais
O Brasil abriu a dança para desmontar o pavilhão. E achou uma estratégia interessante e insólita: o leilão. Sim, o país espera arrecadar o quanto foi gasto, no mínimo, sem os custos e a trabalheira de embalar tudo e carregar de volta para o país. A estrutura, a rede, os objetos de decoração e os móveis criados pelos irmãos Campana vão trocar de mãos ao bater do martelo.