Liga dos Campeões
A passagem dos 70 mil torcedores espanhóis pelas ruas de Milão foi uma bela lembrança. A cidade comemora os 25 milhões de euros gastos pelos fãs do Real e do Atlético, ambos de Madri. A liga dos Campeões praticamente ocupou o centro histórico da cidade, com o Duomo, o castelo Sforzesco e até a Darsena, transformados em templos do futebol, com campinhos espalhados por todas as praças. Visitantes do mundo inteiro se surpreenderam por esta pacífica e festejada invasão. Os brasileiros tinham um motivo a mais para acompanhar o jogo: ambos os clubes possuem dois zagueiros brasileiros, Marcelo, dos merengues, e o adversário Filipe Luís. O título foi para o Real, mas a vitória foi de Milão, que venceu o medo do terrorismo com organização, segurança e beleza.
Turismo lombardo
A no do turismo na Lombardia. O objetivo é exaltar a iniciativa da Região Lombardia para incrementar o turismo. O projeto principal se chama Ea(s)t Lombardy-European Region of Gastronomy, cuja missão é mudar um pouco o baricentro turístico e atrair visitantes a Bergamo, Brescia, Cremona e Mantova, centros de pelo menos 21 restaurantes estrelados e baseados na Lombardia Oriental. A riqueza da excelência da cultura gastronômica destes territórios é uma das pontas de diamante da região lombarda.
Christo
O lago d’Iseo, às margens de Brescia, vai dar o que falar entre os dias 18 de junho e 3 de julho. A obra do artista búlgaro The Floating Piers — uma passarela — promete atrair cerca de 500 mil visitantes, com uma média estimada de 28 mil pessoas ao dia. A passarela flutuante vai ter três quilômetros de extensão e vai ligar as cidadezinhas de Sulzano e Montisola, ilhota no centro do lago. O museu Santa Giulia, em Brescia, expõe os trabalhos anteriores e os desenhos preparatórios para a realização desta monumental obra-prima, rejeitada por países como Alemanha, Suíça, Áustria e Argentina. O custo de 15 milhões de euros é financiado pelo próprio artista que vende aos bancos os desenhos e as plantas das obras, que se valorizarão ao longo do tempo, pois ele não torna a pintá-las depois de concretizá-las.
Gravedona
A cidadezinha de Gravedona fica às margens do lago de Como, no norte do grande espelho d’água. Ali, perto da fronteira com a Suíça, uma antiga igreja românica abençoa os navegantes, iatistas que se aventuram nos ventos encanelados pelas montanhas vizinhas. Algumas, com mais de três mil metros de altura, possuem o topo coberto pela neve eterna. Em dias de sol, as esquadras navais de kite-surf, laser, optimist, open’bic, 29 ER e outras categorias cruzam as águas e riscam as ondas em zigue-zague, costurando o espaço de uma margem até a outra, de um porto histórico até a praia deserta na nascente do rio Adda. Nos fins de semana, tem se transformado num dos programas preferidos dos milaneses que fogem da cidade cinza, em busca de ar puro e paisagem incontaminada, além de praticarem esporte a céu aberto.
Armani francês
O estilista italiano Giorgio Armani, do seu quartel general milanês, veste os principais participantes de inteiros festivais de cinema. Em Cannes, muitos astros de Hollywood desfilaram diante de fotógrafos e cinegrafistas de todo o mundo. Entre eles, o ator Robert de Niro, presente junto aos “primos franceses” com um completo Armani, um “azul meia-noite tuxedo”, durante a premiere de Hands of Stone. Aliás, o faturamento do italiano em 2015 acaba de ser anunciado: 2,6 bilhões de euros, além de uma liquidez no caixa de 640 milhões.