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milão

21 de outubro de 2016 - Por Comunità Italiana
milão

Guilherme

GuilhermeAquinoMilão científica
A contagem regressiva termina no fim deste ano. Em janeiro, o pólo tecnológico a ser criado no local da Expo ganha a sua primeira pedra. Uma cidade da inovação vai abrir as portas para o chamado Tecnopolo, uma área dedicada à produção de alta tecnologia com 70 mil metros quadrados. O custo deste distrito científico gira em torno dos 140 milhões de euros, um valor orçado para os próximos sete anos.

Milão sonegadora
A guerra contra a sonegação fiscal tem uma campeã: Milão é a cidade com mais alertas enviados para a Agência das Entradas, a Receita Federal italiana. O sistema de denúncia é virtuoso, pois ajuda a combalida receita municipal. Dos 4,5 milhões de euros que entraram no caixa do Estado, pouco mais de 2,3 mi milhões voltaram para a cidade, numa divisão de 55%. O cruzamento de banco de dados municipais e nacionais faz um serviço que nem um exército de auditores seria capaz de realizar. As informações em poder das cidades são fundamentais, tais como a das taxas de coleta de lixo (em função da metragem quadrada dos imóveis e habitantes) e o imposto predial, além do controle do consumo de luz e água, e até as multas de carros. O ano não acabou, mas a prefeitura de Milão já dispôs três mil residentes na mira dos “leões italianos”, suspeitos entre o começo de 2014 o fim de 2015, um aumento de 7,3% contra uma queda média de 22,8 no resto do país.

Bicicleta elétrica
O uso de bicicletas elétricas está tomando conta das ruas de Milão, mesmo sem ciclovias suficientes. A tendência nasce devido aos congestionamentos do trânsito e da pouca confiança nos horários dos trens. O incremento destas bicicletas, 1.500 em circulação, ocorre na periferia, principalmente. Nos últimos quatro anos, um residente a cada cinco renunciou ao uso do carro e, uma vez a pé, 33% optaram pela bicicleta. Sendo uma cidade plana, sem ladeira alguma, e bicicleta elétrica serve para cobrir “longas” distâncias, tipo 20 km. A bicicleta pode alcançar a velocidade de 48km/h. Placa e capacete são itens obrigatórios. Uma magrela dessas custa entre dois e sete mil euros.

Sem desculpa
Os guardas municipais de Milão dão a caça aos motoristas infratores que usam o celular enquanto dirigem pelas ruas. Em 2106, foram 1.567 multas contra esta praga que mete em risco a vida do condutor e do pedestre. O número representa um aumento de pouco mais de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. O valor da multa é de 171 euros, algo como 600 reais. A distração do motorista ao celular é a principal causa de acidentes no trânsito. A questão tornou-se tão grave que um esquadrão de guardas motociclistas, 150 no total, todos os dias sai às ruas com o objetivo de punir os irresponsáveis.

Mudança em breve
Uma vila para 18 mil estudantes e dois mil pesquisadores, equipada com laboratórios e centros esportivos, também está planejada para ocupar uma zona da Expo. Os prédios do campus da Universidade Statale, em Città Studi, bairro universitário de Milão, irão abrigar outro destino, provavelmente no campo residencial e comercial. Enquanto isso, as novas instalações em Rho vão ser ocupadas por matérias como biologia, medicina experimental, agronomia, física, matemática e química.

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.