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Home > Ministro italiano quer punições mais duras contra o racismo

Ministro italiano quer punições mais duras contra o racismo

25 de setembro de 2019 - Por Comunità Italiana
Ministro italiano quer punições mais duras contra o racismo

Kessié, Lukaku e Dalbert já foram vítimas de agressões raciais

O novo ministro de Esportes da Itália, Vincenzo Spadafora, afirmou na terça-feira (24) que irá “se dedicar” na luta contra o racismo no futebol do país. Além disso, o político declarou que pretende aplicar “sanções mais severas e eficientes”.

Os recentes casos de racismo no futebol italiano estão repercutindo em todo o mundo. Na cerimônia de segunda-feira (23) do prêmio The Best, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, criticou o mais recente episódio envolvendo o marfinense Franck Kessié, do Milan.

“Eliminar o racismo da sociedade é um processo longo e custoso, que seguiremos adiante, mas vou me dedicar a eliminá-lo dos estádios durante meu mandato, mesmo à custa de tomar decisões impopulares. Chegou a hora de todos assumirem responsabilidades: instituições, políticos, federações e torcedores”, disse Spadafora, em entevista ao “El Pais”.

O político de 45 anos ainda revelou que irá se reunir em breve com todos os representantes esportivos do país. Spadafora pretende punir os culpados com sanções “severas e eficientes”.

Somente nesta temporada, os jogadores Romelu Lukaku, Franck Kessié e Dalbert foram vítimas de agressões raciais em jogos da Série A. Até o momento, ninguém foi punido.

Na terça, o técnico da Lazio, Simone Inzaghi, concordou com Infantino e disse que os responsáveis pelos episódios racistas sejam condenados, já que “não deve haver nenhuma forma de racismo”.

Já o comandante da Roma, Paulo Fonseca, declarou que o racismo deve ser “erradicado pela sociedade e pelo futebol”. O português ainda disse que o esporte “deve aproximar as pessoas e dar felicidade e prazer independentemente da raça”. (ANSA)

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.