Na assembleia do Partido Democrático (PD), realizada neste domingo (14) em Roma, o premier italiano, Matteo Renzi, confrontou o grupo minoritário da legenda que é contra algumas medidas implantadas em seu governo, como a reforma trabalhista. Em discurso duro, o primeiro ministro acusou a minoria de travar as mudanças para o avanço do país, contra a crise a econômica.
“O Partido Democrata não é um partido que vai avante por golpes da maioria, mas é claro que não vai ficar parado diante da intransigência da minoria”, afirmou Renzi.
Representante da minoria do PD, o deputado Stefano Fassina contra-atacou as palavras do premier. “Milhões de trabalhadores perderam sexta-feira (12) de seus salários para dizer ao governo que a nova política econômica não traz nada de bom”, afirmou Fassina sobre a greve geral realizada. O deputado acusou Renzi de não respeitar a opinião de membros do partido.
Lei de Estabilidade – Em sessão no Senado italiano, realizada neste sábado (13), foi apresentado um pacote com cerca de 60 emendas para a Lei de Estabilidade.
Entre as principais modificações está o bloqueio do aumento do imposto sobre imóveis (IMU-Tasi) também para o ano de 2015. Também foi incluído o aporte de um bilhão de euros (R$ 3,3 bi) em dois anos para o combate a hepatite C. O Senado poderá solicitar estas alterações à Lei de Estabilidade com dois terços dos votos. (ANSA)