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Montanha cercada de glamour

01 de junho de 2017 - Por Comunità Italiana
Montanha cercada de glamour

Montanha cercada de glamourNa fronteira com a Suíça e a França, a região do Valle D’Aosta hospeda o Monte Bianco, o vértice mais alto da Europa, e se revela um paraíso para montanhistas e amantes das atividades ao ar livre

O Valle d’Aosta, com seus 3.263 quilômetros quadrados de superfície e uma população inferior a 130 mil habitantes, é a menor região da Itália, mas é a segunda no que se refere ao bem-estar de seus cidadãos, e apresenta um PIB de 35.264 euros per capita. A região, fronteira entre Itália, Suíça e França, é a nova etapa da viagem da Comunità rumo à descoberta do Belpaese. Situada no coração dos Alpes, o Valle d’Aosta é sinônimo de montanha e esportes invernais na Itália. É nessa região que se encontram os quatro maciços montanhosos mais altos da nação: Monte Bianco (4.810 metros), o mais alto da Europa; Cervino (4.478 metros); Monte Rosa (4.637 metros); e Gran Paradiso (4.061). A configuração de todo o território é fruto da obra de glaciações, que cavaram o vale principal e aqueles laterais. Com o tempo, por causa do aquecimento do planeta, grande parte das geleiras derreteram e, hoje, encontram-se somente nos vértices mais altos. O cenário é rico de panoramas de tirar o fôlego, representando um autêntico paraíso para os amantes da montanha, do esqui e do alpinismo, mas também para os turistas que buscam a atmosfera da tradição durante o inverno e para aqueles que apreciam os encantados vales verdes no verão e na primavera.
O Valle d’Aosta, como foi dito, é a região ideal para os amantes das atividades de inverno: do esqui alpino ao free ride e snowboard, passando pelo esqui de fundo, o esqui de excursão, o esqui alpinismo, o telemark, o heliski e o kite surf. A região dispõe de centenas de teleféricos ao longo dos mais de 700 quilômetros de pistas de descida, 400 quilômetros de pistas de fundo e estruturas para surf acrobático. À disposição dos menos especialistas existem 1200 professores. A neve natural, fria e farinhosa das grandes altitudes permite o prazer do esqui durante toda a temporada. De qualquer modo, as estações de inerno dispõem de equipamentos de neve artificial. As 28 localidades turísticas valdostanas estão entre as mais vanguardistas da Europa, com equipamentos de subida modernos, eficientes e seguros. Várias estações dispõem também de Foyer de fond com locais para o enceramento, vestiários, chuveiros e outros serviços. Snowparks estão presentes em quase todas as estações de esqui: trata-se de uma espécie de parque de diversões na neve, onde uma ou mais esteiras de baixa velocidade transportam as pessoas para cima de descidas breves equipadas, com trenós, bicicletas de neve, airboard e outros objetos para escorregar e se divertir com segurança. No verão e na primavera é possível curtir o esplendor do Valle d’Aosta em excursões a pé, em mountain bike, a cavalo, escalando montanhas, fazendo rafting, canoagem ou, simplesmente, apreciando as mais belas e fascinantes montanhas do mundo.
A área do Monte Bianco é uma das mais procuradas pelos viajantes, que ficam encantados com esta imponente cadeia montanhosa que domina as cidadezinhas do fundo do vale, isto é, La Salle, Morgex, Prè-Saint-Didier e Courmayeur, que com La Thuile, formam a chamada Valdigne. Justamente Courmayeur é a meta mais conhecida, renomada e da moda: surge a 1.224 metros de altitude, aos pés do Monte Bianco, em uma bacia verde circundada por abetos e lariços, montanhas e geleiras. Mesmo já sendo uma localidade turística de importância internacional, Courmayeur conserva uma atmosfera alpina autêntica, que se respira passeando tanto pelas lojas da central via Roma, estreita e tortuosa, quanto pelos lugarejos tradições, especialmente característicos, que circundam o núcleo principal da cidadezinha e continuam até o início do vale central, onde a Dora della Val Veny e a Dora della Val Ferret confluem na Dora Baltea, que atravessa todo o Valle d’Aosta. A vida mundana no pequeno centro gira em torno dos hotéis de luxo, quatro deles cinco estrelas, frequentados por famosos internacionais. Courmayeur oferece, no entanto, opções para todos os bolsos, graças à presença de hotéis de várias faixas, refúgios alpinos e campings.

Paraíso do íbex, espécie de cabra selvagem que quase desapareceu no século XIX
A área do Gran Paradiso encontra-se à direita da Dora Baltea e agrupa quatro vales na direção meridional: Valgrisenche, Valle di Rhêmes, Valsavarenche e Valle di Cogne. À esquerda da Dora estão as encostas que de Saint-Pierre sobem para Saint-Nicolas, até chegar aos três mil metros do monte Fallère e do vale profundo de Vertosan, um sulco plano que recompensa os alpinistas no final de cansativa subida. Entre o Valsavarenche e o Valle di Cogne, encontra-se o maciço do Gran Paradiso, a única montanha de mais de quatro mil metros de altitude inteiramente situada em território italiano, é o fulcro do Parque Nacional Gran Paradiso, que já foi reserva de caça da Casa Savoia e o primeiríssimo parque nacional a ser instituído na Itália, em 1922, com o objetivo de evitar a extinção do íbex — uma espécie de cabra selvagem dos Alpes. O parque pode ser visitado durante todas as épocas do ano e oferece uma densa rede de estradinhas que desembocam em panoramas maravilhosos, atravessadas por camurças e íbexes que são encontrados, sobretudo, na primavera, quando descem ao vale para aproveitar a primeira relva.

Aosta, a antiga Augusta Praetoria Salassorum dos romanos
A conca de Aosta é a área mais plana da região e se encontra na confluência da Dora Baltea e do córrego Buthier, seu principal afluente. Não por acaso é justamente aqui que, a 580 metros do nível do mar, no primeiro século antes de Cristo, os romanos fundaram a antiga Augusta Praetoria Salassorum, atual cidade de Aosta, capital e maior centro da região. A cidade é circundada por um anfiteatro natural feito de montanhas e vértices que fecham o horizonte: a Becca di Nona, a Emilius, a Becca di Viou, a Punta Chaligne, o Mont Fallère, as geleiras do Grand Combin, a Grivola e o Ruthor. A parte do Valle d’Aosta compreendida entre Sarre e Fénis parece ter saído das páginas de um livro de história: aqui cada século deixou tesouros artísticos, igrejas, palácios e castelos. A poucos minutos de Aosta, está Pila, uma das áreas de esqui mais importantes da região. Pila está ligada à Aosta por um teleférico de alta velocidade e por uma estrada regional. Não dá para perder, nos arredores de Aosta, a visita do observatório astronômico de Saint-Barthélemy.

Gran San Bernardo, onde reina o silêncio da montanha
O vale do Gran San Bernardo, juntamente à Valpelline e ao vale profundo de Ollomont, constitui a área menos poluída da região. Longe do turismo de massa, é o lugar certo para quem prefere paz, autenticidade, espiritualidade e natureza. Quem ama esta área do Val d’Aosta são, sobretudo, os puristas da montanha, atraídos por panoramas rudes e sugestivos. Nesta porção de território podem ser vistos fragmentos da antiga economia alpina, enquanto que, no monte de Gran San Bernardo, é possível admirar alguns trechos da estrada romana que levava ao Summus Poeninus, lugar de trânsito no qual surgiu depois o Asilo de Gran San Bernardo, fundado por São Bernardo de Aosta. Na Valpelline, surge o espetacular lago artificial de Place Moulin, cuja enorme barragem foi finalizada em 1965 — obra de grande importância econômica para a produção de energia hidroelétrica, mas também o lugar para um tranquilo passeio pelo caminho que lhe passa ao redor. O vale profundo de Ollomont, por fim, é uma pequena joia suspensa no vale central, caracterizado por um ambiente selvagem e pouco frequentado, onde não é raro encontrar exemplares da fauna local.

Montes Cervino e Rosa estão cercados de charmosos burgos
Em Châtillon, abre-se o Valtournenche, o vale alpino que sobe para o Monte Cervino, definido pelo escritor e poeta inglês John Ruskin como “a mais nobre rocha da Europa”. Os habitantes do vale o chamam de “Gran Becca”. A vista do Cervino materializa-se, enquadrada por encostas do vale, desde Antey-Saint-André, primeiro centro habitado do vale, situado em posição ensolarada e protegida dos ventos. Os outros municípios dão para o sulco do vale central, caracterizado por balcões planos. Torgnon e La Magdeleine, dispostos um na frente do outro, são antigos burgos cujas tantas frações conservam a característica arquitetura alpina. De Torgnon, através do monte Saint Pantaléon, que é um bom ponto panorâmico para se admirar o vale e o Cervino, é possível descer para as cidadezinhas de Verrayes e Saint-Denis e chegar ao vale central. Pode-se chegar a Chamois, conhecida como “Pérola dos Alpes”, somente por teleférico ou a pé, de La Magdeleine ou de Valtournenche.
O amplo maciço do Monte Rosa é, por sua vez, cercado por dois vales, o vale de Ayas e o vale de Gressoney. O primeiro começa em Verrès e, passados os municípios de Challand-Saint-Victor, Challand-Saint-Anselme, Brusson e Ayas, chega-se aos pés do anfiteatro de vértices que vai de Breithorn a Castore. O vale de Gressoney culmina na costa que se estende de Castore a Punta Gnifetti, onde, desde 1893, encontra-se o refúgio e laboratório científico Regina Margherita. Subindo o vale, encontram-se Perloz, Fontainemore, Lillianes, Issime, Gaby, Gressoney-Saint-Jean e Gressoney-La-Trinité — minúsculas e charmosas cidadezinhas com uma média de 400 habitantes.

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.