O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, afirmou hoje que só lançaria uma candidatura nas eleições de 2013 se forças políticas se unissem e apoiassem suas reformas econômicas.
   
"Se houver uma ou mais forças políticas, com uma confiável adesão à minha agenda de reformas, manifestaria uma candidatura à Presidência do Conselho de Ministros", disse Monti neste domingo, em uma coletiva de imprensa.
   
"A nossa agenda não é endereçada ao centro, nem à direita e nem à esquerda", acrescentou o premier.
   
Ele também destacou que, sob seu governo, "a Itália superou os momentos emergenciais sem ajuda da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI)".
   
Na última sexta-feira, Monti apresentou oficialmente sua renúncia ao cargo de primeiro-ministro, o qual assumiu em novembro do ano passado. O premier já havia anunciado sua decisão no início do mês dezembro, em nota oficial divulgada pelo governo italiano.
   
Monti tomou a decisão afirmando que perdeu apoio político, principalmente do partido Povo da Liberdade (PDL), legenda do ex-premier Silvio Berlusconi.
   
Os principais candidatos ao cargo de primeiro-ministro em 2013 são o secretário do Partido Democrático (PD), Pier Luigi Bersani, e Silvio Berlusconi (PDL), que renunciou ao governo italiano em novembro de 2011. (ANSA)