O chefe da empresa Mapei e proprietário do Sassuolo Calcio, Giorgio Squinzi, morreu na quarta-feira (2), aos 76 anos, no hospital San Raffaele, em Milão, onde estava internado há algumas semanas.
Nascido em Cisano Bergamasco em 1943, o empresário estava doente e precisou ser hospitalizado nas últimas semanas devido ao agravamento do seu quadro. A causa da morte, no entanto, não foi revelada. Squinzi deixa sua esposa e dois filhos, Marco e Veronica.
Após o anúncio, o município de Sassuolo informou que proclamará um dia de luto na cidade na data do funeral. “Sassuolo perde um amigo, um apoiador, um grande homem antes mesmo de ser um grande empreendedor”, escreveu a prefeitura em seu site.
O italiano, coordenando a empresa Mapei, comprou o clube de futebol Sassuolo em 2002. O empresário entrou para a história do Sassuolo ao levar o clube do quarto escalão do futebol italiano para a Série A, onde já está há sete temporadas.
Ao longo de sua vida, Squinzi também ocupou o cargo de presidente da Confederação da Indústria Italiana (Confindustria), entre 2012 e 2016.
“Giorgio Squinzi não está mais aqui. Itália e Europa perdem um grande empreendedor, um visionário que exportou nosso conhecimento para o mundo. Compartilhei muitas batalhas com ele para defender a indústria”, lamentou Antonio Tajani, ex-presidente do Parlamento Europeu.
Série A dedicará 1 minuto de silêncio a Squinzi
A Federação Italiana de Futebol (Figc) anunciou nesta quinta-feira (3) que será respeitado um minuto de silêncio em todas as partidas da sétima rodada da Série A em homenagem a Giorgio Squinzi.
“Todo o futebol italiano se une aos pêsames da família pela morte de Giorgio Squinzi. As muitas mensagens sinceras inspiradas em sua memória mostram como o dono do Sassuolo era apreciado e respeitado por suas qualidades humanas, ainda mais que sua capacidade profissional. O país perdeu um industrial capaz e esclarecido”, afirmou Gabriele Gravina, presidente da Figc.
O comandante da entidade que rege o futebol italiano ainda declarou que o Sassuolo se transformou em um “clube modelo” com Squinzi.
O Sassuolo também está tentando adiar a partida contra o Brescia, marcada para esta sexta-feira (4), no Estádio Mario Rigamonti. Para o presidente do Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni), Giovanni Malagò, o adiamento do confronto é “um dever”. O dirigente ainda descreveu Squinzi como um “cavalheiro de outros tempos”.
Diversos clubes e jogadores, como Alessandro Matri, Stefano Sensi, Kevin-Prince Boateng e Nicola Sansone, escreveram mensagens em homenagem a Squinzi. De acordo com o Sassuolo, o funeral do empresário será realizado na próxima segunda-feira (7), na Catedral de Milão.