Morreu nesta sexta-feira (23), na Arábia Saudita, o rei Abdullah bin Abdulaziz que, segundo as agências de notícias, tinha 91 anos. A causa da morte não foi divulgada, mas o monarca havia sido internado no dia 31 de dezembro em Riad por causa de uma pneumonia.
O anúncio foi realizado pela TV estatal que informou que seu meio-irmão, Salman Bem Abdel Aziz, 79 anos, será seu sucessor. Abdullah subiu ao trono em 2005, após seu irmão Fahd morrer. Mas, ele atua no comando da Arábia Saudita desde 1995.
Visto como reformista e defensor da paz no Oriente Médio, o rei foi um dos homens mais influentes sobre o governo dos Estados Unidos e suas ações no Golfo.
Apesar de pregar um diálogo inter-religioso para o exterior, Abdullah será lembrado por promover valores ultraconservadores do Islã dentro de seu país. Na última fase de seu governo, ele abriu um pouco mais de oportunidades para as mulheres, sempre legadas a uma interpretação rígida do Islã.
Membro de uma família de 36 meio-irmãos, ele é filho do fundador da nação, Abdul Aziz bin Saud. Educado na tradição islâmica, passou um grande período de sua infância com as tribos nômades para que ficassem “forte física e mentalmente”.
O soberano deixa quatro esposas e sete filhos homens e 15 mulheres. Ele foi também o primeiro rei saudita da história a visitar um Papa no Vaticano. O encontro com Bento XVI foi realizado em novembro de 2007. (ANSA)