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Home > Mostra da italianidade carioca

Mostra da italianidade carioca

21 de outubro de 2016 - Por Comunità Italiana
Mostra da italianidade carioca

Mostra da italianidade cariocaSerão 11 dias de imersão na influencia italiana da cidade maravilhosa através do evento ItalianoRio

Rio, Roma, Milão, Nápoles, Turim… Milhares de quilômetros separam a Cidade Maravilhosa das terras italianas. Mas a influência da língua, das artes, da gastronomia, moda, arquitetura, imprensa, música, teatro, literatura, projetos sociais, economia e tantos outros fatores aproximam cariocas e imigrantes. O Rio é caldeirão de culturas e uma das mais marcantes no processo do seu desenvolvimento dos 451 anos da cidade certamente vem da Itália. Assim o Consulado italiano, neste mês de outubro, vai mostrar e contar um pouco desta história na exposição montada no Terraço Belvedere da entidade, na Avenida Presidente Antônio Carlos, 40.
Com a ideia, que surgiu a partir da edição especial realizada pela revista Comunità para os 450 anos da cidade e sobre a importante presença italiana em sua construção, a exposição “ITALIANORIO” tem como meta mostrar uma visão ampla da participação na história e na vida dos cariocas e em diversos setores e atividades da sociedade. Painéis, reproduções de pinturas, desenhos, caricaturas, fotos de monumentos arquitetônicos, personalidades, poemas, vídeos, conferências, debates. Não vão faltar atrativos para quem quiser dar um pulo no Consulado de 18 a 29 de outubro (exceção ao dia 23, domingo, quando fica fechada), período em que a mostra estará aberta ao público, com entrada franca, depois da abertura no dia 17 deste mês para convidados.
O evento no Consulado tem ainda importante participação do IED (Instituto Europeu de Design), da Embaixada, do Istituto Italiano di Cultura, do Comites, de Comunità Italiana, com apoio de seu diretor, Pietro Petraglia, e textos da subeditora da revista, Cíntia Salomão Castro. A arquiteta do IED Marina Piquet, especializada em interiores, entre outros, deu também sua contribuição. O italiano radicado no Rio Fabio Palma, diretor do IED, conta um pouco de sua participação no evento:
— Vou ser mediador da palestra entre o designer Marco Zanini e Carlo Forcolini (diretor científico do IED). Também participamos da preparação da mostra. Muitos dos imigrantes italianos no Rio contribuíram para o desenvolvimento do Brasil nos campos da moda, da arquitetura, da criatividade em geral.
Outros conferencistas também vão marcar presença no acontecimento. Como a escritora Cléia Schiavo, autora do livro “Deus abençoe esta bagunça”, sobre a imigração italiana na cidade do Rio de Janeiro. O escritor, poeta ítalo-brasileiro Marco Lucchesi, membro da Academia Brasileira de Letras, é outro que marca presença.
A deliciosa cozinha italiana certamente não poderia ficar fora do evento. Na área externa do terraço, os admiradores da culinária do Belpaese poderão conhecer a Trattoria Belvedere sob a direção da Casa do Sardo. Tudo isso com o talento do chef Silvio Podda, natural da Sardenha.

Do fundo dos baús
Presente e passado têm cadeiras cativas na mostra. Os “baús abertos” contam a história dos célebres imigrantes que contribuíram de algum modo para o Rio e para o Brasil: Eliseo Visconti, Dona Teresa Cristina, Antonio Jannuzzi, Lan, Angelo Agostini, Marietta Baderna, Gianni Ratto, Pasquale Segreto, Gabriella Besanzoni, Antonio Virzi. Comunità conta um pouco da história de cada um.
Eliseo D’Angelo Visconti — O pintor, de Giffoni Valle Piana, Salerno, nascido em 1866, imigrou em 1873. Considerado um dos maiores nomes da pintura impressionista do Brasil, onde tornou-se Eliseu, com ”u” final. Morreu no Rio em 1944.
Dona Teresa Cristina de Bourbon — Seu berço natal foi em Nápoles, em 1822, como princesa do Reino das Duas Sicílias, época em que a Itália ainda não era unificada. Foi imperatriz consorte do Brasil de 1843 a 1889, quando foi extinta a monarquia no país. No mesmo ano morreu no exílio no Porto, em Portugal. Casada com o imperador Dom Pedro II. Colaborou com imigração italiana para o Brasil e patrocinou estudos arqueológicos na Itália.
Pasquale Segreto — Nascido em San Martin di Cileno, Salerno, em 1868, falecido em 1920, no Rio. Empresário pioneiro do cinema no Brasil. Imigrou aos 15 anos de idade. Também é chamado ainda de Pascoal ou Paschoal, forma antiga do aportuguesamento de seu nome.
Antonio Januzzi — Engenheiro italiano de Fuscaldo, Cosenza, onde veio ao mundo em 1855. Migrou para o Uruguai em 1872 com o irmão Giuseppe, mas decidiu mudar-se para o Rio de Janeiro em 1874. Responsável por vários projetos importantes em terras cariocas e outras cidades do atual Estado do Rio de Janeiro. Morreu, no Rio, em 1949.
Angelo Agostini — Famoso desenhista, caricaturista, escritor. Nascido em 1843 em Vercelli, Piemonte. Viveu em Paris durante a infância e adolescência. Em 1859, migra para São Paulo. Depois de ir à falência em 1867, muda-se para o Rio. Marca época como testemunha da transição no Brasil da monarquia para a república. Morreu no Rio, em 1910.
Marietta Baderna — Foi justamente seu sobrenome que deu origem à expressão “baderna”. Nascida em Piacenza, Emília-Romanha, em 1828, foi dançarina do Teatro Scala, de Milão já aos 12 anos de idade. Por problemas políticos, exilou-se com o pai, em 1849, no Rio, onde fez sucesso no teatro. Seus seguidores eram conhecidos como baderneiros: saíam pelas ruas batendo os pés e gritando o nome da artista. Segundo alguns historiadores o termo baderna no início era usado para designar coisas muito belas e depois assumiu o significado atual porque a dança era considerada um desvio da juventude. Voltou com o pai para a Itália, onde morreu em 1870.
Gianni Ratto — Conhecido no campo das artes pelo trabalho como diretor, cenógrafo, iluminador, escritor. Nasceu em Milão em 1916. Transferiu-se para o Brasil em 1954. Fez diversos trabalhos no teatro como óperas no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, no Scala de Milão. Morreu em 2005, em São Paulo.
Gabriella Besanzoni — Cantora lírica nascida em Roma, 1888. Foi casada com o empresário brasileiro Henrique Lage. O sobrenome deu origem ao Parque Lage, onde ele construiu um palacete para sua esposa, no Rio. Casou-se com ele em 1925. Gabriella voltou para a Itália, onde faleceu em 1962.
Antonio Virzi — Arquiteto nascido em 1882, em Palermo, Sicília, imigrou para o Rio em 1910. Autor de diversos projetos na Cidade Maravilhosa, muitos dos quais foram demolidos por causa da especulação imobiliária das décadas de 1960 e 1970. Morreu em São Paulo, em 1954. É também conhecido como o “Gaudi carioca”.
Lan — Como é mais conhecido o célebre jornalista, caricaturista Lanfranco Aldo Ricardo Vaselli Cortellini Rossi, de 91 anos, dos quais cerca de 60 passados no Rio. O único dos homenageados pelo baú que está vivo. Nasceu em 1925, no município de Montevarchi, Toscana. Um dos italianos que mais encarna o espírito carioca sem esquecer suas origens. Hoje reside em Pedro do Rio, distrito do município fluminense de Petrópolis.

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.