ROMA – O presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, pediu hoje para que os recursos destinados ao desenvolvimento agrícola não sejam usados "como armas políticas".
"Aprecio a decisão tomada pelo G8 de L'Aquila de destinar US$ 20 bilhões ao desenvolvimento agrícola nos próximos três anos. Espero que (a verba, ndr.) seja usada unicamente para assistir os países em desenvolvimento a crescer com estratégicas eficazes contra a fome", disse o mandatário.
Mugabe discursou esta manhã em Roma, no segundo dia de reuniões da Cúpula sobre Segurança Alimentar da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Ontem, na abertura do evento, o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, também se referiu à reunião do grupo composto pelos sete países mais ricos e a Rússia, realizada em julho passado na cidade italiana de L'Aquila.
Para o premier, chegou o momento de "decidir as datas e as modalidades" para investir os US$ 20 bilhões destinados pelo G8 ao combate à fome, cujo objetivo principal é "ajudar, sobretudo os pequenos produtores, a aumentarem a produtividade".
Mugabe, por sua vez, também convidou os líderes mundiais a concluírem a Rodada de Doha, já que, segundo ele, "este processo deve ser realizado para permitir uma reforma justa e sustentável das políticas de comércio agrícola global".
O presidente ressaltou ainda que o Zimbábue "enfrenta intervenções muito hostis da parte de países que impuseram sanções unilaterais" e isso "causa um impacto negativo nas nossas agriculturas".
Diante disto, o mandatário solicitou que os "países ocidentais levantem as sanções ilegais e os impostos inumanos " à nação africana.
Diversos países, como Estados Unidos, Canadá e União Europeia, mantêm sanções econômicas e políticas ao Zimbábue devido à reeleição, no ano passado, de Robert Mugabe, que ocupa a presidência desde 1980. A comunidade internacional acusa o mandatário de fazer do pleito uma farsa para se manter no poder.
A Cúpula da FAO ocorrerá até amanhã. É esperado para hoje o pronunciamento do primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, e do ministro da agricultura italiano, Luca Zaia.
"Aprecio a decisão tomada pelo G8 de L'Aquila de destinar US$ 20 bilhões ao desenvolvimento agrícola nos próximos três anos. Espero que (a verba, ndr.) seja usada unicamente para assistir os países em desenvolvimento a crescer com estratégicas eficazes contra a fome", disse o mandatário.
Mugabe discursou esta manhã em Roma, no segundo dia de reuniões da Cúpula sobre Segurança Alimentar da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Ontem, na abertura do evento, o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, também se referiu à reunião do grupo composto pelos sete países mais ricos e a Rússia, realizada em julho passado na cidade italiana de L'Aquila.
Para o premier, chegou o momento de "decidir as datas e as modalidades" para investir os US$ 20 bilhões destinados pelo G8 ao combate à fome, cujo objetivo principal é "ajudar, sobretudo os pequenos produtores, a aumentarem a produtividade".
Mugabe, por sua vez, também convidou os líderes mundiais a concluírem a Rodada de Doha, já que, segundo ele, "este processo deve ser realizado para permitir uma reforma justa e sustentável das políticas de comércio agrícola global".
O presidente ressaltou ainda que o Zimbábue "enfrenta intervenções muito hostis da parte de países que impuseram sanções unilaterais" e isso "causa um impacto negativo nas nossas agriculturas".
Diante disto, o mandatário solicitou que os "países ocidentais levantem as sanções ilegais e os impostos inumanos " à nação africana.
Diversos países, como Estados Unidos, Canadá e União Europeia, mantêm sanções econômicas e políticas ao Zimbábue devido à reeleição, no ano passado, de Robert Mugabe, que ocupa a presidência desde 1980. A comunidade internacional acusa o mandatário de fazer do pleito uma farsa para se manter no poder.
A Cúpula da FAO ocorrerá até amanhã. É esperado para hoje o pronunciamento do primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, e do ministro da agricultura italiano, Luca Zaia.
Fonte: Ansa Latina