"Creio que o meu papel seja aquele de fazer com que meus colegas, os líderes das nações europeias e do mundo, não incorram no erro da indiferença, que foi a falha cometida antes da grande tragédia na Alemanha nazista", afirmou.
O primeiro-ministro visita Israel e falou pouco antes de um jantar de gala oferecido pelo governo local em um hotel de Jerusalém.
Berlusconi, que chegou a Israel na tarde de hoje (horário local), permanecerá no Oriente Médio até quarta-feira, quando encerrará sua viagem na Cisjordânia. Ele foi recebido pelo premier israelense, Benyamin Netanyahu, e também se reunirá com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas.
O primeiro-ministro disse ainda que a Itália quer ser um país amigo e muito próximo de Israel. "Somos um país amigo, ao qual vocês podem pedir, com a certeza de que serão atendidos, tudo aquilo que um amigo deve colocar à disposição para garantir seus direitos no âmbito da comunidade internacional", afirmou.
"Quero assegurar a todos que esta não é uma posição pessoal, mas do governo e de todo o povo italiano, que se sente próximo de vocês", complementou. Mais cedo, Berlusconi havia manifestado apoio à ideia de incorporar Israel à União Europeia (UE).