O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, declarou que a eleição de Mohamed Morsi, da Irmandade Muçulmana, para a Presidência do Egito, foi um "momento essencial do processo democrático" pelo qual passa o país árabe.
Em uma mensagem emitida pelo Palácio do Quirinale, sede da Presidência italiana, Napolitano afirmou que, sob a liderança de Morsi, "o Egito poderá continuar com determinação e sucesso o caminho solicitado pelo movimento do povo que recusou a autocracia e a repressão".
O chefe de Estado italiano ressaltou que seu país "apoiou, desde o início, com plena convicção, o processo de transformação democrática em ação em seu país e continuará a oferecer seu próprio apoio".
Ele atestou que, para a Itália, a nação egípcia é "um parceiro de primeira importância e um ator imprescindível para a estabilidade e a paz no Oriente Médio e no Mediterrâneo".
"Estou certo que, ao longo de seu mandato, os nossos países saberão alcançar objetivos ainda mais ambiciosos no âmbito da relação especial que os une", concluiu Napolitano.
O chanceler italiano, Giulio Terzi, também se manifestou sobre a eleição de Morsi, felicitando o Egito pelo "importante passo para a democracia". Ele disse estar convicto de que Roma e Cairo poderão reforçar suas relações de amizade.
Morsi recebeu felicitações de diversos líderes mundiais, além da cúpula da Igreja Católica copta. O administrador do Patriarcado da Igreja Católica copta, Kyrillos William, afirmou, em uma mensagem, que o presidente "já ganhou a confiança do povo egípcio".
Segundo William, os católicos coptas confiam que ele "saiba guiar o país e trabalhar pelos interesses superiores da nação e de todos os seus filhos".
"Esperamos que os egípcios possam esquecer todas as diferenças, de qualquer gênero, que possam se reconciliar e ter um coração único no trabalho em comum para o bem do país", finalizou. (ANSA)