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Home > Nobreza extraída do fruto

Nobreza extraída do fruto

21 de outubro de 2016 - Por Comunità Italiana
Nobreza extraída do fruto

Nobreza extraída do frutoConsumo de azeite de oliva mais que duplicou em dez anos no Brasil e produção nacional aumenta

Tanto a produção quanto o consumo do óleo extraído da azeitona, tradicional tempero na culinária mediterrânea com diversos benefícios à saúde, crescem em território brasileiro. Rica em vitaminas A, D, K e E, a gordura do azeite desenvolve uma ação antioxidante que ajuda a prevenir diversas doenças, além de agregar sabor aos alimentos, o que atrai novos apreciadores a cada ano. De 2005 a 2015, o consumo saltou de aproximadamente 26 mil toneladas para 66 mil, de acordo com Conselho Oleícola Internacional (COI). O segredo vem do fruto da oliveira, cujo cultivo realizado no Brasil é semelhante ao feito na Itália, e também da extração.
— A nossa proximidade com os azeites italianos está nos tipos de olivas cultivadas nos dois países: Frantoio, Coratina e Leccino. Aqui, os estados que mais produzem são Rio Grande do Sul e Minas Gerais — diz a especialista em degustação de azeites, formada pelo IFAPA, na Espanha, e proprietária do Empório do Azeite, Chania S. Chagas.
A produção interna beneficia os consumidores, que podem adquirir o azeite mais fresco.
— Os produtores nacionais têm desenvolvido um produto de ótima qualidade e acredito que, em alguns anos, iremos superar os europeus — prevê a especialista.
Os líderes em produção mundial são Portugal, Itália, Grécia e Espanha. Mais de 50% do volume consumido no Brasil vem da indústria portuguesa. Os azeites no mercado europeu passam por uma análise sensorial de classificação. Nesse sentido, os mais valorizados atualmente são os espanhóis, pois são os maiores ganhadores de concursos mundiais devido às suas altas pontuações.
Para identificar as diferenças e tipos de azeite, é preciso aprender a observar o rótulo. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), os azeites estão classificados como extravirgem, virgem, puro, lampante e de bagaço. Para escolher o produto ideal, deve-se considerar a finalidade. Se a intenção é usar para cozinhar, não tem muito sentido usar azeites frutados, pois com o cozimento, ele perderá propriedades. Mas quando o objetivo é usar cru, dependerá da preferência de cada um. Apreciador de azeites, o juiz Roberto Dala Barba Filho, prefere aqueles mais amargos e picantes.
— Nesse caso, geralmente os gregos e italianos se encaixam melhor. Das espécies de azeitona italiana, o azeite de Coratina é meu favorito. Já da Grécia a mais comum, Koroneiki, é minha favorita — diz.
Barba Filho tornou-se um consumidor assíduo do produto quando aprendeu a cozinhar.  
— Eu o uso em praticamente tudo, com menor frequência em carnes bovinas. Em saladas e peixes sempre, e em massas. Azeite com pão é um clássico e também uma das melhores maneiras de provar os diferentes sabores que o azeite de oliva pode oferecer.
  É possível encontrar produtos com qualidade em redes de supermercado no Brasil, mas quem prefere marcas mais selecionadas deve procurar em mercearias ou em empórios na internet. Os produtos brasileiros ainda possuem um baixo volume de produção (em média dois mil litros/ano por varietal), equipamentos e garrafas importados da Europa, o que mantém o preço acima da média.
Vale lembrar que a variação de preço pode ser causada por diversos fatores. Por exemplo, em 2015, houve queda de safra na Europa devido às pragas, o que comprometeu o volume e valor do produto.
— Também podemos observar que no mercado brasileiro existe uma demanda maior por produtos portugueses do que italianos, pela característica deles de serem mais frutados, com o famoso ‘gosto de azeitona’, e esse fator também influencia — explica a especialista Chania S. Chagas.

Tipos de azeites
Extravirgem: rico em vitamina e acidez até 0,8%. Possui sabor frutado, amargor e picante. É próprio para consumo cru

Virgem: extraído por processos mecânicos, mas mantém a natureza original do produto. Acidez de 0,8% a 1,5%. É próprio para cozinhar

Puro ou refinado: submetido a um processo no qual perde cor, sabor e odor, pode ser usado em frituras e assados, com acidez máxima de 2%

Lampante: acidez superior a 3,3%. Impróprio para o consumo humano, é utilizado como combustível

Azeite do bagaço da oliva: refinado, pode ser utilizado em frituras ou cosméticos

Informações importantes
Data de fabricação e validade. Diferentemente do vinho, quanto mais novo, melhor é o azeite

Tipos de olivas que compõem o azeite para consultar o sabor e aroma

Região na qual foi produzido para saber se o produtor tem tradição

Percentual de acidez: tende a ser menor em processamento de qualidade

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.