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Novos passos do laboratório ítalo-latino de ideias

26 de dezembro de 2016 - Por Comunità Italiana
Novos passos do laboratório ítalo-latino de ideias

Novos passos do laboratrio talo-latino de ideiasO recém-eleito secretário-geral do IILA, Donato Di Santo, fala com exclusividade à Comunità sobre os desafios do Instituto para promover o conhecimento da cultura latino-americana e o diálogo entre os países membros

O Instituto Ítalo-Latino Americano (IILA) é um órgão internacional intergovernamental com sede em Roma, que desempenha atividades úteis na promoção do conhecimento da cultura latino-americana em diversos campos: científico, econômico, comercial, social e cultural, identificando novos meios de colaboração e de intercâmbio entre a Itália e os países-membros. Fazem parte dele a Itália e 20 Repúblicas da América Latina. Donato Di Santo, subsecretário das Relações Exteriores no segundo governo Prodi, foi eleito no dia 16 de novembro como secretário-geral do IILA, cargo que vai assumir em 1° fevereiro de 2017. Di Santo por muito tempo foi o responsável pelo Departamento América Latina do Partido Democrático (PD). Ele, que tem um enorme conhecimento da América do Sul, concedeu esta entrevista com exclusividade aos leitores de Comunità.

ComunitàItaliana — Quais são as ações mais urgentes a serem tomadas para consolidar a ligação entre a Itália e os países da América Latina?
Donato Di Santo — A minha nomeação corresponde à vontade do governo italiano de relançar esta organização internacional intergovernamental que completa 50 anos de vida. Nascida a partir de uma grande ideia do então ministro das Relações Exteriores, Amintore Fanfani, hoje, esta estrutura, se adequadamente reformada e sintonizada com a atual agenda das relações entre Europa e América Latina, poderia ser um instrumento importante para construir uma relação muito especial entre a Itália e os países da região. No último ano de governo, começando pelo presidente do Conselho, prestou-se muita atenção à região, realizando em poucos meses muitíssimas missões oficiais em muitos países latino-americanos, como não acontecia há anos. A reforma do IILA, em minha opinião, é uma das escolhas imprescindíveis para consolidar a ligação entre Itália e América Latina.

CI — No passado foram subscritos acordos de colaboração muito importantes no IILA. Com esta nova administração, haverá inovações com relação ao passado? Quais?
DDS — No final da VII Conferência Itália América Latina e Caribe (2015), os países latino-americanos e a Itália subscreveram uma declaração final densa e de empenho, dirigida ao relançamento das relações, com uma agenda cheia, centrada em temas prioritários, como cooperação, colaboração econômica (no setor de pequenas e médias empresas, de infraestrutura, de energia), diálogo sobre temas da Justiça — todos aspectos que o novo IILA deverá acompanhar com maior assiduidade. O IILA distingue-se como ator da cooperação europeia em setores como o de políticas sociais e o da justiça. O verdadeiro desafio, quero evidenciar, diz respeito ao diálogo político, recuperando a missão que, das origens até os anos 90, os 21 países membros se deram: não por acaso, o primeiro grande encontro internacional entre os países latino-americanos do então Grupo do Rio e os países europeus deu-se em 1990, justamente em Roma, no IILA. Trabalharei para valorizar as presenças políticas e institucionais, buscando trazer personalidades institucionais latino-americanas. Além disso, vou propor a realização, uma vez por ano, de sessões “ministeriais” do Conselho dos Delegados. Para resumir, o IILA deveria ser cada vez mais a confluência do diálogo euro-latino-americano. Como subsecretário em 2006, propus e colaborei para a entrada do IILA entre os Órgãos Consultivos da ONU. Este e outros instrumentos de envolvimento nas dinâmicas internacionais devem ser utilizados.

CI — No Brasil, a comunidade italiana é muito ativa. Existem projetos que dizem respeito à Itália e ao Brasil?
DDS — O Brasil, assim como os outros membros, é país fundador do IILA, e tem um papel importantíssimo. O ex-embaixador brasileiro Neiva Tavares foi, até a sua partida da Itália, poucas semanas atrás, vice-presidente da organização. O novo embaixador Antonio Patriota é uma eminente personalidade da diplomacia brasileira e ex-ministro das Relações Exteriores. Mesmo que, naturalmente, as características do Brasil façam dele um ator fundamental que poderia até mesmo “prescindir” do IILA, a escolha foi sempre a de estar presente e utilizar do melhor modo o próprio papel nesta antiga e atualíssima estrutura. A reforma do IILA, que está na base da minha nomeação para secretário-geral, não tem como não ver um necessário e esperado protagonismo brasileiro.

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.