ROMA – Nasce sob a insígnia das polêmicas o primeiro Dia Nacional sobre os estados vegetativos que, por vontade do governo, se comemora nesta quarta-feira, no dia exato do segundo aniversário da morte de Eluana Englaro.
Eluana, que permaneceu em estado vegetativo por 17 anos, após um acidente de carro sofrido em 1992, morreu em 9 de fevereiro de 2009 depois que o sistema artificial de hidratação e alimentação que a mantinha viva foi interrompido.
Esta condição de estado vegetativo, que é considerada uma "agressão terapêutica" pelo pai de Eluana, Beppino Englaro, é vista como uma forma de "incapacidade" pelo Executivo que, para informar e sensibilizar a opinião pública, instituiu este Dia nacional.
No entanto, a escolha de 9 de fevereiro como a data de comemoração é considerada no mínimo "inoportuna" e "indelicada" por Beppino e várias associações. Para o pai de Eluana, este dia é o "dia do silêncio".
Para o ministro italiano da Saúde, Ferruccio Fazio, "é uma data simbólica na sua tragédia".
Com isso, a iniciativa, em vez de sensibilizar, criou divisões e por isso, aos eventos programados pelo governo se somarão outros contrários à linha governamental.
Será portanto um aniversário marcado por polêmicas, este da morte de Eluana, em vista do decreto-lei sobre o biotestamento que chegará à Câmara dos Deputados no próximo dia 21. (ANSA)
Eluana, que permaneceu em estado vegetativo por 17 anos, após um acidente de carro sofrido em 1992, morreu em 9 de fevereiro de 2009 depois que o sistema artificial de hidratação e alimentação que a mantinha viva foi interrompido.
Esta condição de estado vegetativo, que é considerada uma "agressão terapêutica" pelo pai de Eluana, Beppino Englaro, é vista como uma forma de "incapacidade" pelo Executivo que, para informar e sensibilizar a opinião pública, instituiu este Dia nacional.
No entanto, a escolha de 9 de fevereiro como a data de comemoração é considerada no mínimo "inoportuna" e "indelicada" por Beppino e várias associações. Para o pai de Eluana, este dia é o "dia do silêncio".
Para o ministro italiano da Saúde, Ferruccio Fazio, "é uma data simbólica na sua tragédia".
Com isso, a iniciativa, em vez de sensibilizar, criou divisões e por isso, aos eventos programados pelo governo se somarão outros contrários à linha governamental.
Será portanto um aniversário marcado por polêmicas, este da morte de Eluana, em vista do decreto-lei sobre o biotestamento que chegará à Câmara dos Deputados no próximo dia 21. (ANSA)