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Home > O mito da escultura

O mito da escultura

18 de maio de 2015 - Por Comunità Italiana
O mito da escultura

O mito da esculturaPúblico do Rio Grande do Sul e de São Paulo poderá conferir mostra retrospectiva inédita do artista toscano Marino Marini

Primeira grande retrospectiva internacional do pintor e escultor italiano Marino Marini (1901-1980), a exposição em cartaz em Porto Alegre até 21 de junho é também a primeira mostra individual no Brasil do grande artista toscano, reconhecido mundialmente por suas esculturas em bronze e considerado um dos grandes nomes do modernismo internacional. Uma de suas obras mais famosas, L’Angelo della Città, foi adquirida pela colecionadora Peggy Guggenheim nos anos 1970 e permanece até hoje na entrada do Museu Guggenheim, em Veneza, de frente para o Grande Canal.
— Para nós, não poderia haver melhor contexto para o início de um percurso expositivo no Brasil. A relevância de Marino Marini foi a de um artista que não se comportou como um filólogo, não aceitou os dados históricos consumidos pelo estudo e pela interpretação antropomorfa do sujeito, mas revelou, no seu trabalho, uma dimensão de atualidade da matéria numa relação direta entre homem e sujeito — destacou o curador da mostra, Alberto Salvadori, diretor do Museu Marino Marini, de Florença.
Em cartaz na capital gaúcha, na Fundação Iberê Camargo, até 20 de junho, a mostra Marino Marini: do Arcaísmo ao Fim da Forma seguirá depois para a Pinacoteca de São Paulo, onde ficará aberta para o público de 11 de julho a 27 de setembro. São 89 obras, entre pinturas, desenhos e esculturas, provenientes dos acervos da Fundação Marino Marini, localizada em Pistoia, cidade natal do artista, e do Museu Marino Marini, incluindo a famosa escultura Grande Cavallo, premiada na Bienal de Veneza em 1952 e cedida pelo Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP).
Para o superintendente cultural da Fundação Iberê Camargo, Fábio Coutinho, o artista foi de fundamental importância para a escultura moderna brasileira. — Ele foi um dos escultores mais importantes do modernismo internacional e um dos mestres da escultura italiana do século XX — afirma.

Antiguidade, cavalos e cavaleiros como influências e temas
Nascido nos arredores de Florença, Marini cresceu cercado pelas influências arqueológicas da Toscana e nutria uma forte ligação com a arte etrusca e egípcia.
— A ligação do artista com a antiguidade faz parte de uma dimensão que pertence ao tempo de seu estudo e de sua formação — afirma o curador, ressaltando a produção e evidencia os sentimentos de tensão e desilusão característicos da primeira metade do século XX na Europa.
A busca pela síntese das formas, a relação direta com a arquitetura e a obstinação por alguns temas — como os retratos, a Pomona (encarnação do eterno feminino), o circo e, principalmente, o cavalo e o cavaleiro — são marcas na trajetória do artista. O artista costumava afirmar que suas estátuas equestres exprimiam o tormento causado pelos eventos do século. “A inquietude do meu cavalo aumenta a cada nova obra. Eu aspiro tornar visível o último estágio da dissolução de um mito, do mito do individualismo heroico e vitorioso do homem de virtudes, dos humanistas”, afirmava Marini.

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.