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Home > O poste sentinela

O poste sentinela

06 de fevereiro de 2013 - Por Comunità Italiana

{mosimage}Projeto da italiana UMPI, que transforma o sistema de postes elétricos em uma rede inteligente e já foi implantado na Bélgica e na Espanha, chega ao Brasil

A cidade inteligente é mais segura, mais econômica e mais fluida. O conceito de evolução urbana passa pela melhoria da qualidade de vida de seus habitantes e o desenvolvimento dos quarteirões deve acompanhar o passo do tempo. Tudo isto tem a ver com o avanço da tecnologia. O escritor inglês George Orwell (1903-1950), autor de 1984, já imaginava uma sociedade “controlada” pelo personagem “Grande Irmão” que tudo via e ouvia. Mais do que a inspiração que serviria para criar alguns dos programas de televisão da atualidade e de grande sucesso, o livro trouxe a ideia de uma administração eficiente a partir de informações produzidas no campo e em tempo real. No caso do romance, ambientado em uma futura Londres, elas chegam através de câmeras espalhadas em todos os lugares, com exceção dos quarteirões da periferia onde habitava uma população semianalfabeta — e, por isso mesmo, inócua ao status quo.
Atualmente, o olhar indiscreto é usado para controlar o trânsito e vigiar as lojas. As informações chegam não apenas das câmeras, mas também de sensores que detectam mudanças de temperatura e monitoram a qualidade do ar que respiramos. O problema é como enviar estes dados e a partir de quais pontos de origem. O exemplo mais comum é aquele para regular a intensidade da luz de acordo com a luminosidade do dia e da noite. O mesmo vale para a iluminação de monumentos, como o Cristo Redentor, no Rio, que brilha nos momentos certos graças a um sistema inteligente de holofotes. Mas os lampiões do Corcovado possuem um potencial muito maior e multifuncional. Se levarmos em conta os milhares de ponto de luz de uma cidade não é difícil imaginar as suas novas funções e utilidades. Somente na Itália existem cerca de 11 milhões deles.
— O nosso projeto é para os grandes centros urbanos, como São Paulo e Rio de Janeiro, em primeiro lugar, por causa dos eventos. As cidades estão se modernizando e se equipando. O sistema transforma a rede elétrica em rede inteligente — afirma Serena Pieroni, responsável pelas parcerias internacionais da Umpi, empresa que patenteou o sistema, 18 anos atrás.

Cada poste de luz registra dados meteorológicos, emite sinais de wireless e exibe informações em um display
Cada ponto de luz pode ser transformado em um eficiente sistema de captação, envio e recepção de informações a uma central e também como um modelo de interação urbana com o pedestre. Ou seja, cada poste pode virar uma sentinela hipertecnológica graças a um dispositivo instalado dentro da caixa que contém a lâmpada.
— O sistema é muito semelhante àquele usado pelos sinais da internet que passam através da linha telefônica já existente, sendo que no caso específico aproveitamos a rede elétrica para a transmissão dos dados. Um lampião pode “dialogar” com a central. Sabemos imediatamente se ele apresenta ou não um problema. Isso facilita uma intervenção rápida e diminui os custos de administração. Em menos de cinco minutos posso diagnosticar o problema — explica o engenheiro Marco Gheti. 
O poste pode controlar o grau de luminosidade de uma determinada área, registrar dados meteorológicos e emitir sinais de wireless. Pode ainda ser um ponto de reabastecimento de carros elétricos e fornecer informações de uso civil ou publicitário em displays montados num ponto de ônibus, por exemplo. Outra vantagem é poder ser instalado sem a necessidade de quebrar ou substituir nada que já não esteja pronto.
— A implantação não prevê escavações e nem cabos, que são obras caras. Apenas no campo da iluminação pública, este sistema permite uma economia dos gastos da ordem de 30% abrindo a possibilidade para o uso de recursos em outros setores da sociedade — informa Serena Pieroni.
A tecnologia deverá ser implantada na iluminação do novo cais do porto carioca, no momento em que as empresas e o governo investem pesado na modernização e na criação de infraestrutura na cidade, graças aos eventos da Copa do Mundo de 2014, e dos Jogos Olímpicos, em 2016. São pontos mais históricos e antigos da Cidade Maravilhosa se tornando inteligentes.

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.