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Home > Olhar simples e delicado

Olhar simples e delicado

15 de janeiro de 2014 - Por Comunità Italiana
Olhar simples e delicado

Olhar simples e delicadoApós ter conquistado Roma, a primeira retrospectiva do fotógrafo italiano Luigi Ghirri chega ao Brasil e mostra um retratista do pensamento

Cada imagem exposta do fotógrafo italiano Luigi Ghirri, falecido precocemente aos 49 anos, é como uma iluminação que desvela o aspecto mais profundo e misterioso dos objetos. Em seus cliques, a casualidade é apenas uma fachada: por trás, existe um pensamento sempre atento e presente.
— Para ele, a fotografia era uma maneira de ler o mundo e interpretá-lo — revela Laura Gasparini, uma das duas curadoras da exposição Luigi Ghirri. Pensar por imagens, Ícones, Paisagens, Arquitetura.
Suas paisagens são suspensas, não realísticas e, em alguns aspectos, metafísicas, onde na maioria das vezes não aparecem figuras humanas. Ghirri foi uma referência na cena artística italiana, mas apenas depois de sua morte, em 1992, foi redescoberto e consagrado no mundo todo.
Essa é a primeira vez que o seu trabalho é exibido no Brasil. Serão expostas quase 200 fotografias, além de provas de impressão, livros do artista e outros objetos que mostram um artista poliédrico, que escolheu olhar a realidade através da fotografia e pensá-la através da imagem, para depois escrevê-la através das palavras.

Família simples e apaixonada por ópera
Ghirri nasceu em Scandiano, uma pequena cidade na região da Emília-Romanha, terra que protagoniza algumas das imagens mais conhecidas dele. Ele veio de uma família muito simples, embora apaixonada pela cultura, sobretudo pela ópera. Em 1969, entra em contato com um grupo de jovens artistas conceituais. No início dos anos 1970, se afirma como fotógrafo. Em 1979, foi convidado a expor na Light Gallery, em Nova York; em 1980, começou trabalhar no estúdio da Polaroid de Amsterdã; e, em 1982, foi eleito um dos maiores fotógrafos do mundo durante a feira Photokina. Ghirri reinventou os modos de olhar e expandiu os limites do fazer fotográfico. Foi definido como o “filósofo da máquina fotográfica”, “um profeta da dimensão invisível que está diante dos nossos olhos”.
A exposição segue três caminhos principais: os ícones do quotidiano, como vitrines, propagandas, postais e quadros que interagem com a realidade; as paisagens simples como igrejas, praças, subúrbios anônimos olhadas pelo fotógrafo com atenção e carinho; e a arquitetura, das anônimas até aquelas de autor, interpretadas com leveza.
Um dos traços que virou marca inconfundível de seu trabalho foi a dessaturação das cores, tornando a imagem mais rarefeita. Para visitar essa exposição é preciso tempo, pois são fotos para serem olhadas pausadamente, observadas e contempladas.
A mostra é promovida pelo museu MAXXI de Roma — onde foi exibida entre abril e outubro de 2013 — pela municipalidade de Reggio Emilia; e pela região de Emília- Romanha.

SERVIÇO
Luigi Ghirri. Pensar por imagens. Ícones, Paisagens, Arquitetura
Onde: Instituto Moreira Salles de São Paulo – Rua Piauí, 844, Consolação (até 26 de janeiro)
Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro – Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea (de 6 de fevereiro a 13 de abril)
Entrada franca

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.