Estão sendo cumpridos ainda 46 mandados judiciais, 25 de busca e apreensão e 21 conduções coercitivas em Boa Vista e nos municípios de Rorainópolis, São Luís, Caroebe, Alto Alegre, Iracema e Mucajaí.
Segundo a PF, os proprietários de casas noturnas investigados se aproveitavam da situação de vulnerabilidade econômica em que se encontram as venezuelanas e as atraíam oferecendo alimentação e alojamento em quartos dos bares.
Em troca, as mulheres deveriam fazer programas sexuais, proporcionando lucro aos donos do comércio. Alguns proprietários de bares permitiam que elas realizassem programas em outro local, mas eram obrigadas a entregar o dinheiro diretamente a eles.
O nome da operação (Codinome) remete à preservação da identidade das vítimas, que usam nomes fictícios com os clientes. Os envolvidos responderão pelos crimes de tráfico de pessoas, manutenção de casa de prostituição e rufianismo (busca do lucro por meio da exploração de prostituição alheia). (Agência Brasil)