Também houve determinações judiciais de bloqueio de contas e sequestro de imóveis em Belo Horizonte. No interior do estado, foi realizada a apreensão de computadores, documentos, veículos e outros bens vinculados ao crime.
De acordo com a PF, mais de 300 pessoas estão envolvidas no esquema. Um dos integrantes do grupo era contador de algumas construtoras e informava vínculos de emprego falsos na declaração de imposto de renda retido na fonte, documento que as empresas entregam anualmente à Receita Federal. Em seguida, a quadrilha inseria dados falsos nas declarações de pessoas físicas buscando obter as restituições indevidas.
O nome das construtoras não foi divulgado porque, a princípio, a fraude pode ter ocorrido sem conhecimento de seus proprietários. As investigações tiveram início a partir da análise de informações fornecidas à Receita Federal em 2011. Já foi detectado um prejuízo de R$1,7 milhão. A PF estima que, ao todo, podem ter sido subtraídos dos cofres públicos mais de R$12 milhões.
Os envolvidos poderão responder por crimes contra a ordem tributária, formação de quadrilha, falsidade ideológica e falsificação de documentos. Os beneficiados com as restituições indevidas ainda podem pagar uma multa de até 150% do valor. (Agência Brasil)