Após quase uma semana de sequestro, o padre italiano Maurizio Pallù foi libertado na Nigéria. O anúncio foi feito pelo ministro das Relações Exteriores do país europeu, Angelino Alfano, nesta quarta-feira (18).
“Feliz pela libertação do sacerdote italiano raptado na Nigéria, dom Maurizio Pallù”, escreveu o chanceler no Twitter. O religioso havia sido sequestrado na última quinta-feira (12), nos arredores de Benin City, cidade de 1,5 milhão de habitantes situada no sul da nação africana.
O sequestro
O padre viajava ao lado de mais quatro pessoas quando foi parado por um bando armado. Os criminosos roubaram os pertences das vítimas e raptaram o sacerdote, que está em missão na Nigéria há três anos.
Logo após saber do sequestro, o Papa Francisco e toda a Diocese de Roma uniram-se em oração pela libertação do sacerdote do Caminho Neocatecumenal.
Segundo informações do Vatican Insider, foi o próprio Padre Maurizio a confirmar sua libertação e bom estado de saúde por um meio de um telefonema a seus amigos nigerianos, e depois para a sua mãe Laura, de 92 anos, e a amigos da Toscana.
O sacerdote relatou que no grupo de sequestradores havia divergências a respeito da sorte das vítimas. Em particular, um dos sequestradores se vangloriava de já ter assassinado quatro pessoas e continuamente os ameaçava de morte.
O líder do grupo, porém, – com quem o sacerdote conseguiu “estabelecer uma boa relação – optou pela sua libertação.
O sacerdote já havia sofrido um ataque em fevereiro de 2016. Este não foi o primeiro caso de sequestro de sacerdote na região