Após a beatificação do sacerdote italiano Giovanni Schiavo no último sábado (28) no Brasil, o papa Francisco separou parte do seu domingo (29) para elogiar Giovanni, que contribuiu para o desenvolvimento da congregação dos Josefinos e das Irmãs Murialdinas de São José em solo brasileiro.
A beatificação de Schiavo ocorreu no sábado durante uma cerimônia realizada no município de Caxias do Sul, no sul do país, ao qual dedicou grande parte de sua vida religiosa. O elogio prestado pelo papa aconteceu momentos depois da oração de Angelus, na janela do palácio apostólico e perante os cerca de 30 mil fiéis que estavam na praça de São Pedro para escutá-lo, segundo números da polícia vaticana.
Giovanni Schiavo
Nascido em 1903 no município de Sant’Urbano, na província de Vicenza no norte da Itália, no seio de uma família profundamente cristã, Giovanni Schiavo foi ordenado sacerdote em 1927. Quatro anos depois, com apenas 28 anos de idade, foi enviado ao Brasil para trabalhar a serviço da igreja e ajudar no desenvolvimento da formação religiosa local dos membros dos Josefinos.
Após quarenta anos de serviços prestados a Igreja em solo brasileiro, Schiavo morreu em 1967 em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.
A congregação de São José foi fundada em 1873 na cidade italiana de Turim, norte da Itália, pelo sacerdote italiano Leonardo Murialdo, canonizado pelo papa Paulo VI em 1970. Atualmente está presente em países como Brasil, Itália, Espanha, Equador, México, Argentina, Chile, Estados Unidos e Índia.