Segundo a Ansa, Alfano, declarou que a morte do jovem Regeni estremeceu a relação entre a Roma e Egito
Alfano afirmou que apesar da “grave ferida” entre os dois governos, as relações diplomáticas precisam permanecer.
“O Egito é uma parceiro indissolúvel para a Itália, assim como a Itália é imprescindível para o Egito. Apesar disso, o dia da localização do cadáver de Giulio Regeni foi um duro golpe para as relações bilaterais.”, falou Alfano durante uma sessão com membros do Parlamento.
O governo italiano deu um anúncio no dia 14 de agosto que o embaixador italiano voltaria para o Cairo.
A notícia causou revolta em familiares e amigos do pesquisador, que até o momento não sabem quem matou o jovem.
Regeni foi encontrado morto com sinais de tortura e sem algumas peças de roupa.
Ele havia desaparecido no dia 25 de janeiro e, de acordo com a Ansa, estava no Egito para fazer uma tese sobre economia local e os sindicatos independentes.
Segundo a Ansa, publicações internacionais acusam o governo egípcio da morte do pesquisador de 28 anos, por acreditarem que ele seria um espião.
“Os magistrados egípcios satisfizeram apenas de maneira parcial as crescentes perguntas contidas nas investigações. Um novo encontro entre as duas procuradorias [Cairo e Roma] deve ser feita em setembro”, disse ainda Alfano.