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Para menores

21 de março de 2013 - Por Comunità Italiana

{mosimage}O maior festival de cinema dedicado ao público infanto-juvenil, criado na cidade salernitana de Giffoni Valle Piana, fez sua estreia brasileira na capital paulista em fevereiro

Maior festival de cinema dedicado ao público infanto-juvenil, o Giffoni Film foi realizado pela primeira vez no Brasil em fevereiro, na cidade de São Paulo. O evento nasceu na pequena cidade de Giffoni Valle Piana, em Salerno, no sul da Itália, e teve sua primeira edição em 1971. Exibiu centenas de filmes em países como Austrália, Estados Unidos, Polônia, Albânia e Qatar, mas nunca havia sido apresentado na América Latina.
Durante a sua trajetória, o Giffoni já contou com a participação de jovens de 52 países. A partir do ano 2000, foi instituída a rede Giffoni World Alliance, o que facilitou a sua expansão para várias localidades e aumentou a capacidade de adaptação a novas culturas e realidades. Grandes nomes do cinema mundial, como Susan Sarandon, Nicolas Cage, Robert de Niro e Jean Reno, participaram do festival.
Para a edição brasileira, que teve como tema Amor, foram selecionados cerca de 400 jovens, incluindo 30 adolescentes da Bielo-Rússia, Itália, Coreia, Albânia e África do Sul, com idades de 12 a 14 anos e de 15 a 17. Eles fizeram parte de dois júris distintos, onde cada grupo julgou oito filmes nacionais e internacionais. Além disso, os jovens tiveram contato com atores, diretores e produtores cinematográficos, e participaram de oficinas sobre cinema — também abertas ao público em geral e gratuitas.
O produtor italiano Claudio Gubitosi, criador do festival, resumiu a experiência de trazer o evento para a América Latina.
— Estou muito feliz de estar aqui, especialmente com o Brasil como sede do festival, o que possibilita transferir aos brasileiros essa experiência que tem o dom de produzir uma energia extraordinária a partir do encontro de tantos jovens em torno do cinema.
Para Gubitosi, o fato de o evento ser realizado neste momento no país teve muita importância.
— Este festival tem como uma das prioridades extrapolar as fronteiras e entrar em contato direto com a realidade local. Em sua longa história, envolveu 52 nações. Porém, dividir a experiência com o Brasil, no momento em que o país passa por um crescimento econômico e cultural sem precedentes, é um dos passos mais importantes dos últimos anos para nós — ressalta Gubitosi, animado não apenas por causa dos bons filmes de culturas diferentes, como também pelas oficinas e pela forte interação entre estudantes de países distantes.

Giannini de volta
ao Brasil para o Giffoni
Os filmes brasileiros selecionados foram O Palhaço e Xingu. Entre as oficinas, um dos destaques foi a de diálogos cinematográficos, na qual os jovens foram estimulados a criar suas próprias falas a partir da exibição de trechos sem som.
— Nunca tinha participado de nada parecido. Adorei poder fazer um pouco o roteiro de um filme, mesmo que as imagens já existissem — comentou Carolina Fernandes, uma das participantes da oficina.
O evento marcou também a volta ao Brasil do consagrado ator italiano Giancarlo Giannini. Ele esteve no país em novembro do ano passado para participar da 8ª edição do Festival Pirelli do Cinema Italiano.
— Vi o Giffoni Film Festival dar os primeiros passos com dificuldades nos anos 1970 e hoje concluí que, além da música, tida como a única linguagem de Deus, por sua universalidade, o cinema também o é — afirmou Giannini.
Entre os convidados brasileiros, estiveram presentes o diretor Luiz Villaça e os atores Eva Wilma, Bruno Mazzeo, Nicola Siri, Ana Lucia Torre e Suzana Pires.
O júri escolheu como vencedores da primeira edição brasileira do Giffoni Film Festival o holandês Achtste – Groepers huilen niet (Garotos espertos não choram), de Dennis Bots, uma produção de 2012 que conta a história de uma adolescente apaixonada por futebol que descobre estar com leucemia; e o norueguês Kongen av bastoy (Rei da Ilha do Diabo), de Marius Holst, realizado em 2010, que narra a história real de uma prisão para jovens em uma ilha perto de Oslo, onde os internos eram maltratados. 

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.