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Para não “dançar”

25 de abril de 2013 - Por Comunità Italiana

{mosimage}Sucesso na Itália, Dançaterapia ganha adeptos na busca por saúde física e emocional no Brasil

Já dizia o escritor norte-americano H. Jackson Brown que “a oportunidade dança com aqueles que já estão no salão”. Autor o livro “Pequeno manual de instruções para a vida”, Brown certamente não estava e referindo aos benefícios que a dança pode resultar aos seus praticantes. Mas, se o objetivo é resgatar a auto-estima e a auto-confiança das pessoas, além de incentivar o movimento do corpo, a frase bem que pode ser o primeiro de uma série de passos. Que diga a Dançaterapia, um método que vem fazendo o corpo e a cabeça de muitos praticantes ao redor do mundo.

Comumente associada ao lazer e à saúde física, essa terapia [criada na década de 1940 pela argentina Maria Fux] tem se revelado como um sistema de imunização ou prevenção contra males conhecidos, como o stress, medo, depressão e isolamento. Além disso, as aulas também são freqüentadas por portadores da Síndrome de Down e de distintas deficiências, a exemplo da surdez, dos problemas motores e da visão. Tudo em prol da busca por equilíbrio interno.
O trabalho nesta área do movimento do corpo tem se revelado promissor. Na Itália, o número de praticantes aumentou a ponto de, nos últimos dez anos, 250 profissionais terem se formado dançaterapeutas. Os freqüentadores da Scuola di Formazione in DanzaMovimentoTerapia, do Centro Sarabanda di Arte e Danzaterapia de Milão [a mais famosa escola a divulgar o método] são moradores da Lombardia, Piemonte, Lazio, Toscana, Sardegna e Sicilia.
A prática é tão funcional que a diretora da instituição, Elena Cerruto, esteve no Brasil para um workshop sobre o tema. A mestra italiana conta que cada aula dura em média duas horas e, para exercitar a comunicação e integração às pessoas, as turmas são formadas, em média, por oito a 10 alunos. As crianças também podem participar. Durante as aulas, os “alunos” da dançaterapia utilizam fitas, bolas e materiais que ajudam na concentração e firmeza dos movimentos.
— A Dançamovimentoterapia é uma disciplina específica, orientada a promover integração física, emotiva, cognitiva e relacional, através da maturidade psicológica que advém Sílvia Souza Sucesso na Itália, Dançaterapia ganha adeptos na busca por saúde física e emocional no Brasil com o potencial criativo e a qualidade de vida do praticante — explica.
No Brasil, a técnica está sendo desenvolvida há três anos pelo Centro Brasileiro de Dançaterapia (CBD), em São Paulo, mas o workshop de Elena Cerruto também vai passar pelo Rio Grande do Sul.
— A dançaterapia é aberta a todas as pessoas que buscam, na dança, encontrar caminhos, superar desafios e viver mais felizes, pois o movimento está disponível dentro de todos nós. Mas é preciso saber como estimulá-lo, respeitando nossos limites e o dos outros — considera a dançaterapeuta Mírian Loverro, diretora do CBD.
 
{mosimage}Como a técnica ainda é recente no Brasil [na Europa, chega a ter status de medicina alternativa, tal qual a Yoga e o Tai Chi Chuan], Mírian enfatiza que não há uma tabela com a duração média do acompanhamento a ser feito pelo dançaterapeuta. Ela acredita que, como o método ainda está em processo de difusão, estudos e pesquisas, profissionais da saúde, da educação e das artes ainda estão despertando para o benefício da Dançaterapia.
— É importante que o facilitador em Dançaterapia trabalhe de forma integrada com os demais profissionais da saúde para a troca de informações e, assim, atingirem ambos bons resultados. Também em Dançaterapia não se trabalha em aulas particulares, a não ser que a pessoa esteja imobilizada no leito. Pensamos sempre na integração — assinala.

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.