As autoridades sanitárias da Itália anunciaram nesta quarta-feira (13) a proibição por quatro semanas da doação de sangue por parte da população de Roma, devido a tentativa de evitar possíveis contágios de chikungunya.
De acordo com o Instituto Superior de Saúde, a decisão também se estende a todos os turistas que visitaram a “Cidade Eterna” desde o dia 25 de agosto. A proibição foi imposta pelo Centro Nacional do Sangue e a região de Lazio após a capital italiana registrar 17 casos da doença nas útimas semanas.
“Estamos muito preocupados com a situação da chikungunya, a prefeitura de Roma deve proceder imediatamente para promover desinfestações para erradicar os mosquitos”, declarou a Ministra da Saúde da Itália, Beatrice Lorenzi, antes de decretar a proibição de transfusões de sangue.
Na última semana, a Agência Sanitária Local (ASL) cobrou que as autoridades fizessem um trabalho de desinfestação pelos bairros da capita. Além disso, a região de Lazio emitiu uma circular para profissionais médicos e enfermeiros de toda a localidade para ficarem mais atentos com pessoas que possam apresentar sintomas da doença.
A doença é transmitida por mosquitos como o Aedes Aegypti e Aedes Albopictus, Entre os principais sintomas estão febre alta, dor nas articulações e erupções cutâneas.
Esta não é a primeira vez que a Itália registra casos da doença em seu território. Em agosto de 2007 foram notificados os primeiros casos autóctones, ou seja, contraídos dentro do país, na região de Emilia-Romana. (ANSA)