Os partidos que concorreram aos cargos presidenciais nas eleições do último domingo (05) começaram a anunciar o apoio aos dois candidatos do segundo turno, Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT).

A candidata à reeleição, Dilma, teve pouco apoio dos adversários até o momento. Luciana Genro (PSOL) pediu ontem (08) aos eleitores do partido para votarem branco, nulo ou não votarem em Aécio – um apoio indireto à presidente Dilma.

Já Aécio Neves recebeu apoios formais dos candidatos Eduardo Jorge (PV), Pastor Everaldo (PSC) e do partido de Marina Silva, o PSB. Apesar disso, a terceira colocada nas urnas não declarou, abertamente, apoio ao candidato.

Porém, nesta manhã (09), a Rede Sustentabilidade, o partido criado por Marina, divulgou que não apoiará Dilma “em hipótese nenhuma” e pediu para os filiados votarem branco, nulo ou em Aécio.

Além do pouco apoio dos adversários, Dilma está tendo que administrar uma crise interna em um de seus maiores aliados, o PMDB. Ontem, parte da bancada na Câmara dos Deputados anunciou apoio a Aécio, contrariando a postura nacional do partido, de apoiar Dilma.

Com isso, a base política do candidato do PSDB aumentou substancialmente e poderá ter grande influência durante as votações do domingo (26). Se forem somados os votos do primeiro turno dos dois primeiros colocados com seus novos aliados, Aécio teria mais de 56% dos votos e Dilma cerca de 43%. Porém, os votos não devem ser transferidos automaticamente por todos os eleitores, já que a rejeição aos dois é alta. (ANSA)