Polônia quer extraditar acusados de estupro em praia italiana

Após a polícia italiana anunciar a prisão dos quatro suspeitos de terem estuprado uma turista polonesa e uma transexual peruana, além de assaltarem outro turista polônes, em uma praia de Rimini, na Itália, o governo de Varsóvia quer extraditar os jovens.
Segundo o vice-ministro da Justiça, Patryk Jaki, o país apresentará nos próximos dias o pedido de extradição, mas o governo italiano não deu indicativos a cerca do que fará sobre o caso.
No dia e de setembro, a polícia prendeuo último suspeito, identificado como Guerlin Butungo, de 20 anos. Ele é natural do Congo, mas tem um pedido de asilo em aberto na Itália. No depoimento, no entanto, ele afirmou que não participou de nenhum ato de violência.
“Depois de ter ido para uma festa na praia, bebi um drink e meio e peguei no sono. Quando acordei, alguns jovens me ofereceram um relógio e um celular, provavelmente roubados, e eu comprei”, disse aos policiais.
Já a Procuradoria de Menores de Rimini, guiada pela procuradora Silvia Marzocchi, pedirá a prisão cautelar dos outors três acusados, que tem entre 15, 16 e 17 anos. Dois deles são irmãos que nasceram na Itália e têm pais marroquinos, e o outro é um nigeriano que mora na mesma região.
Repercussão
O duplo estupro e o roubo causaram muita repercussão na Itália pela brutalidade dos fatos. A jovem polonesa foi jogada no mar depois dos abusos sexuais e o amigo dela espancado até ficar desacordado. Já a transexual foi estuprada em uma rua da cidade e foi jogada em meio a muitas pedras depois do crime. (ANSA)