O Índice de Preços de Alimentos no mundo, em abril de 2015, foi o menor desde junho de 2010, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), que aponta para uma queda de 1,2 % nesses valores em abril com relação março de 2015 e de 19,2 % com relação a abril de 2014.
Segundo o relatório semestral da FAO divulgado hoje (7), os preços dos derivados do leite tiveram a maior queda, seguidos dos preços do açúcar, de cereais e de óleos vegetais. Em contrapartida, os valores de carne subiram em abril, no primeiro aumento desde agosto de 2014.
A produção de cereais em todo o mundo provavelmente vai diminuir em 1,5% este ano com relação ao ano passado, segundo o levantamento, principalmente devido à redução da área plantada com milho.
Se as condições climáticas continuarem normais em 2015, a previsão da FAO para a produção mundial de cereais é de 2,5 bilhões de toneladas, um pouco abaixo do recorde do ano passado, mas quase 5% acima da média dos últimos cinco anos. Segundo a entidade, a queda será amortizada pelos estoques da boa produção de 2014.
O Índice de Preços de Alimentos é ponderado pelo comércio exterior que rastreia preços dos cinco principais grupos de commodities de alimentos nos mercados internacionais. Ele agrega preços dos cereais, carne, laticínios, óleos vegetais e açúcar.(Agência Brasil)
Protesto contra terceirização movimenta centro do Rio
Cerca de 150 manifestantes, carregando vuvuzelas e apitos, protestaram no início da tarde de hoje (7), no centro do Rio de Janeiro. Segundo os coordenadores do movimento, os manifestantes protestavam pela valorização do piso salarial para os empregados em edifícios.
Entre as reivindicações estava também a desaprovação ao Projeto de Lei 4.330, que regulamenta a terceirização e contra as medidas provisórias (MP) 664/14 e 665/14. O movimento foi acompanhado pelos agentes de trânsito da Companhia de Engenharia de Tráfico da prefeitura do Rio.
A Câmara dos Deputados aprovou na noite de ontem (6) a MP 665/14, que estabelece novas regras de acesso ao seguro-desemprego, seguro-defeso e abono salarial. A MP 664/14 que ainda será votada, promove mudanças na concessão de pensão por morte e auxílio-doença.
“A proposta do barulho é para que os síndicos e administradores de condomínio escutem nosso apelo por um salário digno, superior ao piso estadual. Um reajuste para quem ganha acima da inflação”, afirmou um dos manifestantes, ao usar o microfone do carro de som.
O movimento feito pelo sindicato dos empregados de edifícios no município do Rio de Janeiro contou com o apoio da Força Sindical de São Paulo. Ambos os sindicatos são filiados à Federação Nacional dos Trabalhadores em Edifícios e Condomínios e à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Edifícios e Condomínios.
De acordo com os coordenadores, amanhã (8) está programada outra manifestação, das 10h às 16h, no mesmo local, nas esquinas das Avenidas Almirante Barroso e Rio Branco, próximo à Estação Carioca do metrô. (Agência Brasil)