O presidente do Senado da Itália, Pietro Grasso, anunciou nesta quinta-feira (26) sua saída do grupo centro-esquerdista Partido Democrático (PD), principal legenda governista no país.
Motivo
Magistrado de carreira e um dos maiores expoentes da esquerda italiana, Grasso teria tomado essa decisão por divergências em relação ao projeto de reforma eleitoral patrocinado pelo PD e por seu líder, o ex-primeiro-ministro Matteo Renzi.
Além disso, segundo o jornal “La Repubblica”, o presidente do Senado teria ficado descontente com a decisão do governo, chefiado pelo premier Paolo Gentiloni, de blindar a reforma eleitoral com o “voto de confiança”, recurso que impede a apresentação de emendas e, em última instância, restringe o debate parlamentar sobre o projeto.
Grasso passará para o grupo misto do Senado, mas especula-se uma filiação ao Movimento Democrático e Progressista (MDP), formado por dissidentes do PD, após o fim da atual legislatura, em março de 2018. (ANSA)