Segundo publicação do jornal Quotidiano Nazionale, a promotoria de Florença acredita que o documento foi falsificado para esconder ou limitar ‘negligência’ médica
As autoridades de Florença abriram uma investigação sobre a possível falsificação do exame médico de Davide Astori, ex-capitão da Fiorentina que morreu aos 31 anos em março de 2018 devido a uma parada cardíaca, segundo informaram na segunda-feira (8) alguns meios de comunicação italianos.
Informação divulgada pelo jornal Quotidiano Nazionale assegura que a promotoria está investigando a possibilidade de o exame médico de Astori ter sido falsificado depois de sua morte repentina.
Após a morte do jogador italiano, a promotoria recebeu um certificado médico com data de 10 de julho de 2017, apesar deste ter sido falsificado “em uma data anterior ou próxima a 19 de abril de 2019”, cerca de um ano depois da tragédia.
Segundo publica o Quotidiano Nazionale, a promotoria acredita que o documento foi falsificado para esconder ou limitar a “negligência” dos médicos Giorgo Galanti e Francesco Stagno, que foram os responsáveis pela autorização para a prática esportiva outorgada a Astori quando jogava em Cagliari e em Florença.
O ex-capitão da Fiorentina foi encontrado morto em 4 de março de 2018 em seu quarto de um hotel de Udine, no norte da Itália, onde a equipe da Fiorentina estava concentrada para uma partida contra a Udinese.
A autópsia realizada no corpo do jogador confirmou a “morte por parada cardíaca”.
Galanti e Stagno são acusados de não terem se aprofundado no estudo de supostas alterações cardíacas do atleta italiano em um exame realizado em 2014, quando Astori jogava no Cagliari, e em 2016 e 2017, quando pertencia à Fiorentina.
(com informações da EFE)