Bruno Júlio também é presidente licenciado da Juventude Nacional do PMDB. Em nota, ele disse ter falado “em caráter pessoal” ao jornalista, após a entrevista. De acordo com ele, está havendo “uma valorização muito grande da morte de condenados, muito maior do que quando um bandido mata um pai de família que está saindo ou voltando do trabalho”.
Posteriormente, Bruno disse por meio de nota que, ao fazer tal declaração, pretendia apenas dizer que, embora o presidiário também mereça respeito e consideração, é necessário valorizar mais o combate à violência com mecanismos que o Estado não tem conseguido colocar a disposição da população plenamente.
Chacinas
A morte de mais de 30 presos em Roraima, na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, ocorreu poucos dias depois da morte de 60 presos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus. O complexo abriga facções criminosas rivais, assim como em Roraima. A penitenciária de Monte Cristo havia sido cenário de confrontos entre presos em outubro do ano passado, quando integrantes da facção PCC invadiram a área destinada a integrantes do Comando Vermelho e mataram dezenas de detentos.(Agência Brasil)