Representantes dos governos dos Estados Unidos e de Cuba se encontraram ontem (27), em Washington, no âmbito da segunda rodada de negociações que têm como objetivo a retomada de relações diplomáticas entre os países.
De acordo com o responsável pela Oficina de Interesses de Cuba nos EUA, Juan Jacomino, foram debatidas posições sobre aspectos do funcionamento das respectivas embaixadas, assim que sejam restabelecidas.
Ainda de acordo com ele, o objetivo é que as sedes diplomáticas sejam reabertas “assim que possível”. O presidente norte-americano, Barack Obama, quer que isso aconteça no máximo em abril.
Os cubanos, por sua vez, querem que Washington retire o país da lista elaborada pelo Departamento de Estado de países que respaldam o terrorismo, o que foi negado pelo chefe de Diplomacia norte-americano, John Kerry.
“A designação como Estado patrocinador do terrorismo é um processo separado. Não é uma negociação”, disse.
Para o governo de Raúl Castro, integrar a lista impossibilita a realização de diversas operações bancárias, assim como outros negócios nos Estados Unidos que seriam necessários para a reabertura de sua Embaixada. (ANSA)