Foi decapitado um dos reféns japoneses que estavam nas mãos dos extremistas do Estado Islâmico (EI, ex-Isis), informou o Site, portal norte-americano que monitora o movimento jihadista. A vítima teria sido Haruna Yukawa.
Segundo o portal, o EI fez com que o outro refém, Kenji Goto, mostrasse as imagens da decapitação e implorasse por sua vida. Ainda de acordo com o Site, Goto exigiu, a mando dos terroristas, que “Sajida al-Rishawi” seja libertado da prisão na Jordânia.
“Olhe a foto do meu companheiro de prisão Haruna decapitado na terra do EI. Vocês foram avisados”, disse Goto no vídeo de quase três minutos.
Governo faz reunião de emergência
O governo japonês está verificando a autenticidade do vídeo em que o refém Kenji Goto aparece mostrando a imagem de Haruna Yukawa decapitado pelo Estado Islâmico. Antes da reunião de emergência, as autoridades chamaram o assassinato do refém de “imperdoável”.
Os reféns apareceram em um vídeo na última terça-feira (20) sendo ameaçados de morte. Até o momento, sabe-se que Yukawa estava em uma viagem comercial pela região e Goto é um jornalista freelancer que desapareceu em outubro na Síria. O grupo terrorista havia dado 72 horas para o governo japonês pagar US$ 200 milhões pela vida dos dois. O prazo acabou ontem (23) e desde então não havia notícias dos reféns. (ANSA)